quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Poliana Okimoto e Jorge Zarif os melhores de 2013

Ministro Aldo Rebelo com os melhores de 2013.

Poliana Okimoto e o iatista Jorge Zarif foram anunciados como os vencedores do Prêmio Brasil Olímpico 2013, a premiação mais importante do esporte brasileiro em bela festa realizada em São Paulo no Teatro Bradesco. Vanessa Ritchie e Gustavo Borges foram os anfitriões anunciando os nomes de todos os atletas vencedores por modalidades além dos melhores treinadores do país na atual temporada. A emoção ficou ainda maior com a reunião e homenagem aos medalhistas brasileiros dos Jogos Pan Americanos de 1963. O anúncio dos melhores atletas Poliana e Zarif fechou o evento que reuniu centenas de desportistas e convidados.

Poliana concorria pela segunda vez ao Prêmio. Na primeira, em 2009 foi derrotada pela judoca Sarah Menezes, então um resultado um tanto contestado pelo fato da judoca ser campeã mundial júnior. Agora, a vitória foi sobre Rafaela Silva primeira campeã mundial do judô da história do Brasil e a pentatleta Yane Marques que foi vice campeã mundial da sua modalidade.

Ao receber seu prêmio, Poliana não escondeu que fez campanha para a conquista, como revelou querer muito este título. O agradecimento ao seu marido e treinador foi a parte mais emocionante do seu discurso.

Se Poliana era favorita para levar no feminino, Jorge Zarif foi a zebra do masculino. O jovem iatista de 21 anos teve uma temporada toda surpreendente. Primeiro foi campeão mundial júnior, depois campeão mundial absoluto. Fechou sendo o melhor atleta do Brasil contra dois monstros sagrados, dois campeões olímpicos que brilharam e muito em 2013: César Cielo e Arthur Zanetti.

O Brasil comemora uma grande temporada colecionando 26 medalhas em campeonatos mundiais, algo inédito em nossa história e Poliana e Zarif são os atletas deste ano tão expressivo.

Sonho americano? Conheça 10 fatos chocantes sobre os EUA
Maior população prisional do mundo, pobreza infantil acima dos 22%, nenhum subsídio de maternidade, graves carências no acesso à saúde… bem-vindos ao “paraíso americano”
(Imagem: Divulgação)
Os EUA costumam se revelar ao mundo como os grandes defensores das liberdades, como a nação com a melhor qualidade de vida do planeta e que nada é melhor do que o “american way of life” (o modo de vida americano). A realidade, no entanto, é outra. Os EUA também têm telhado de vidro como a maioria dos países, a diferença é que as informações são constantemente camufladas. Confira abaixo 10 fatos pouco abordados pela mídia ocidental.
1. Maior população prisional do mundo
Elevando-se desde os anos 80, a surreal taxa de encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controle social: à medida que o negócio das prisões privadas alastra-se como uma gangrena, uma nova categoria de milionários consolida seu poder político. Os donos destas carcerárias são também, na prática, donos de escravos, que trabalham nas fábricas do interior das prisões por salários inferiores a 50 cents por hora. Este trabalho escravo é tão competitivo, que muitos municípios hoje sobrevivem financeiramente graças às suas próprias prisões, aprovando simultaneamente leis que vulgarizam sentenças de até 15 anos de prisão por crimes menores como roubar chicletes. O alvo destas leis draconianas são os mais pobres, mas, sobretudo, os negros, que representando apenas 13% da população norte-americana, compõem 40% da população prisional do país.
2. 22% das crianças americanas vive abaixo do limiar da pobreza.
Calcula-se que cerca de 16 milhões de crianças norte-americanas vivam sem “segurança alimentar”, ou seja, em famílias sem capacidade econômica para satisfazer os requisitos nutricionais mínimos de uma dieta saudável. As estatísticas provam que estas crianças têm piores resultados escolares, aceitam piores empregos, não vão à universidade e têm uma maior probabilidade de, quando adultos, serem presos.
3. Entre 1890 e 2012, os EUA invadiram ou bombardearam 149 países.
O número de países nos quais os EUA intervieram militarmente é maior do que aqueles em que ainda não o fizeram. Números conservadores apontam para mais de oito milhões de mortes causadas pelo país só no século XX. Por trás desta lista, escondem-se centenas de outras operações secretas, golpes de Estado e patrocínio de ditadores e grupos terroristas. Segundo Obama, recipiente do Nobel da Paz, os EUA conduzem neste momente mais de 70 operações militares secretas em vários países do mundo.
O mesmo presidente criou o maior orçamento militar norte-americano desde a Segunda Guerra Mundial, superando de longe George W. Bush.
4. Os EUA são o único país da OCDE que não oferece qualquer tipo de subsídio de maternidade.
Embora estes números variem de acordo com o Estado e dependam dos contratos redigidos por cada empresa, é prática corrente que as mulheres norte-americanas não tenham direito a nenhum dia pago antes ou depois de dar à luz. Em muitos casos, não existe sequer a possibilidade de tirar baixa sem vencimento. Quase todos os países do mundo oferecem entre 12 e 50 semanas pagas em licença maternidade. Neste aspecto, os Estados Unidos fazem companhia à Papua Nova Guiné e à Suazilândia.
5. 125 norte-americanos morrem todos os dias por não poderem pagar qualquer tipo de plano de saúde.
Se não tiver seguro de saúde (como 50 milhões de norte-americanos não têm), então há boas razões para temes ainda mais a ambulância e os cuidados de saúde que o governo presta. Viagens de ambulância custam em média o equivalente a 1300 reais e a estadia num hospital público mais de 500 reais por noite. Para a maioria das operações cirúrgicas (que chegam à casa das dezenas de milhar), é bom que possa pagar um seguro de saúde privado. Caso contrário, a América é a terra das oportunidades e, como o nome indica, terá a oportunidade de se endividar e também a oportunidade de ficar em casa, torcendo para não morrer.
6. Os EUA foram fundados sobre o genocídio de 10 milhões de nativos. Só entre 1940 e 1980, 40% de todas as mulheres em reservas índias foram esterilizadas contra sua vontade pelo governo norte-americano.
Esqueçam a história do Dia de Ação de Graças com índios e colonos partilhando placidamente o mesmo peru em torno da mesma mesa. A História dos Estados Unidos começa no programa de erradicação dos índios. Tendo em conta as restrições atuais à imigração ilegal, ninguém diria que os fundadores deste país foram eles mesmos imigrantes ilegais, que vieram sem o consentimento dos que já viviam na América. Durante dois séculos, os índios foram perseguidos e assassinados, despojados de tudo e empurrados para minúsculas reservas de terras inférteis, em lixeiras nucleares e sobre solos contaminados. Em pleno século XX, os EUA iniciaram um plano de esterilização forçada de mulheres índias, pedindo-lhes para colocar uma cruz num formulário escrito em idioma que não compreendiam, ameaçando-as com o corte de subsídios caso não consentissem ou, simplesmente, recusando-lhes acesso a maternidades e hospitais. Mas que ninguém se espante, os EUA foram o primeiro país do mundo oficializar esterilizações forçadas como parte de um programa de eugenia, inicialmente contra pessoas portadoras de deficiência e, mais tarde, contra negros e índios.
7. Todos os imigrantes são obrigados a jurarem não ser comunistas para poder viver nos EUA.
Além de ter que jurar não ser um agente secreto nem um criminoso de guerra nazi, vão lhe perguntar se é, ou alguma vez foi membro do Partido Comunista, se tem simpatias anarquista ou se defende intelectualmente alguma organização considerada terrorista. Se responder que sim a qualquer destas perguntas, será automaticamente negado o direito de viver e trabalhar nos EUA por “prova de fraco carácter moral”.
8. O preço médio de uma licenciatura numa universidade pública é 80 mil dólares.
O ensino superior é uma autêntica mina de ouro para os banqueiros. Virtualmente, todos os estudantes têm dívidas astronômicas, que, acrescidas de juros, levarão, em média, 15 anos para pagar. Durante esse período, os alunos tornam-se servos dos bancos e das suas dívidas, sendo muitas vezes forçados a contrair novos empréstimos para pagar os antigos e assim sobreviver. O sistema de servidão completa-se com a liberdade dos bancos de vender e comprar as dívidas dos alunos a seu bel prazer, sem o consentimento ou sequer o conhecimento do devedor. Num dia, deve-se dinheiro a um banco com uma taxa de juros e, no dia seguinte, pode-se dever dinheiro a um banco diferente com nova e mais elevada taxa de juro. Entre 1999 e 2012, a dívida total dos estudantes norte-americanos cresceu à marca dos 1,5 trilhões de dólares, elevando-se assustadores 500%.
9. Os EUA são o país do mundo com mais armas: para cada dez norte-americanos, há nove armas de fogo.
Não é de se espantar que os EUA levem o primeiro lugar na lista dos países com a maior coleção de armas. O que surpreende é a comparação com outras partes do mundo: no restante do planeta, há uma arma para cada dez pessoas. Nos Estados Unidos, nove para cada dez. Nos EUA podemos encontrar 5% de todas as pessoas do mundo e 30% de todas as armas, algo em torno de 275 milhões. Esta estatística tende a se elevar, já que os norte-americanos compram mais de metade de todas as armas fabricadas no mundo.
10. Há mais norte-americanos que acreditam no Diabo do que os que acreditam em Darwin.
A maioria dos norte-americanos são céticos. Pelo menos no que toca à teoria da evolução, já que apenas 40% dos norte-americanos acreditam nela. Já a existência de Satanás e do inferno soa perfeitamente plausível a mais de 60% dos norte-americanos. Esta radicalidade religiosa explica as “conversas diárias” do ex-presidente Bush com Deus e mesmo os comentários do ex-pré-candidato republicano Rick Santorum, que acusou acadêmicos norte-americanos de serem controlados por Satã.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Dupla brasileira vence o desafio Rei e Rainha do Mar em Copacabana

  • Coroada em 2008, Poliana Okimoto disputou a prova com Samuel de Bona
  • Juntos, eles conquistaram o bronze no Mundial por equipe.


Realeza. Poliana Okimoto e Samuel de Bona comemoram a vitória no desafio Rei e Rainha do Mar disputado em Copacabana: dupla já havia conquistado o bronze no Mundial por equipes
Foto: Cezar Loureiro

Realeza. Poliana Okimoto e Samuel de Bona comemoram a vitória no desafio Rei e Rainha do Mar disputado em Copacabana: dupla já havia conquistado o bronze no Mundial por equipes Cezar Loureiro
RIO - O Brasil voltou a reinar no tradicional desafio Rei e Rainha do Mar. A campeã mundial dos 10km, Poliana Okimoto, e Samuel de Bona venceram a sexta edição da prova, disputada pela primeira vez em sistema de revezamento, em Copacabana, na manhã deste domingo. A dupla sul-africana ficou em segundo lugar, e a italiana, em terceiro.
Vencedora do desafio em 2008, Poliana repetiu a a parceria que deu certo no Mundial de Barcelona, em setembro, com De Bona. Juntos, eles ficaram com a medalha de bronze na prova de 5 km por equipes, na primeira vez em que nadaram juntos.
— A gente já se sente uma equipe. Temos uma química boa, e a Poliana me passa muita confiança dentro da água. Afinal, ela é a campeã do mundo. Se a prova da maratona aquática nas Olimpíadas fosse em dupla, não tenho dúvidas que a gente ganhava — brincou De Bona, no fim da disputa, em sua primeira competição no Rio. — Espero ganhar outras vezes. Foi o primeiro, mas não o último título do Desafio. E quem sabe nos Jogos de 2016 também?
Coroada nas areias da “Princesinha do Mar”, Poliana comemorou exaltando a forte ligação que mantém com a orla carioca:
— Foi lá em 2005, quando venci a Travessia dos Fortes, que eu percebi que esse seria o meu esporte. Então, acho que tenho sorte com o Rio. E não tem como vir para cá e não pensar em 2016 — completou Poliana, que amanhã pode conquistar o posto de melhor atleta olímpica do país em 2013, na cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, em São Paulo.
Capitaneada pela bicampeã mundial e medalhista olímpica Keri-Anne Payne, a dupla sul-africana esteve perto de vencer o desafio. Na quinta volta, Keri-Anne saiu da água em primeiro lugar, seguida de perto por Poliana. Com agilidade na troca do bastão, De Bona recuperou o primeiro lugar para o time brasileiro ainda na areia.
O quarto lugar do desafio ficou com a dupla canadense. Já os japoneses terminaram em quinto. A equipe norte-americana, considerada uma das favoritas por reunir a bicampeã do desafio Ashley Twichell e o pentacampeão olímpico Aaron Peirsol, acabou em quinto. Os argentinos, para alegria dos torcedores presentes na areia, ficaram em últimos.
— Não foi nada fácil. Mas para mim foi um fim de semana muito especial. Fiz muitos amigos nessa primeira vez no Rio.

Atleta surpreende o mundo – Uma lição de honestidade e desportivismo!

Atleta surpreende o mundo – Uma lição de honestidade e desportivismo!
12350251O atleta espanhol Ivan Fernández Anaya, de 24 anos, não venceu a prova de cross country de Burlada, em Navarra, no último dia 2 de Dezembro, mas até hoje está sendo cumprimentado, elogiado, aclamado por sua atitude de honestidade durante o evento.
O atleta queniano, Abel Mutai, medalha de ouro nos 3.000 m com obstáculos em Londres,
OLY-ATHL-ATM3KS-MEDALS-DAY10/estava prestes a ganhar a corrida. Mas parou no lugar errado, achando que tinha alcançado a linha de chegada.
Ivan Fernández Anaya, o segundo colocado, se aproximou e, em vez de ultrapassá-lo, alertou o líder sobre o equívoco e o conduziu para confirmar sua vitória.
Em outras palavras Ivan negou-se a conquistar a prova.
Ele estava a 10 metros da bandeira da chegada e não quis aproveitar a oportunidade para acelerar e vencer.
Gesticulando, para que o queniano compreendesse a situação e quase empurrando-o levou-o até o fim, Ivan Fernandez deixou o colega vencer a prova como iria acontecer se ele não tivesse se enganado sobre o percurso.
corredorIvan, que é considerado um atleta de muito futuro (campeão da Espanha nos 5.000 metros, na categoria há dois anos) ao terminar a prova, disse: “Ainda que tivesse me dito que ganharia uma vaga na Seleção espanhola para disputar o Campeonato Europeu, eu não teria me aproveitado . Acho que é melhor o que eu fiz do que se tivesse vencido nessas circunstâncias. E isso é muito importante, porque hoje, como estão as coisas em toda sociedade, no futebol, no sociedade, na política, onde parece que vale tudo, um gesto de honestidade vai muito bem. “
Tantos dias depois do ocorrido, a história continua sendo exaltada no noticiário e nas redes sociais.
Neste sábado, em seu blog, Fernández comentou a repercussão de sua atitude, que continua sendo elogiada duas semanas depois.

“Hoje está sendo um dia especial para mim –ou melhor, muito especial– nunca pude pensar que meu gesto com Mutai chegaria aonde está chegando. Estou em uma autêntica nuvem, são muitos os comentários, entrevistas, reportagens sobre o sucedido. Queria agradecê-los por tudo o que vocês fizeram por mim”, escreveu.
O que chamou a atenção de todos foi algo que deveria ser básico no ser humano, mas tem sido exceção: a honestidade.
“Eu não merecia ganhá-lo. Fiz o que tinha que fazer”, afirmou Fernández em declaração reproduzida pelo jornal ‘El País’, da Espanha.