AINDA BEM... O FIM !

SUPERMAIÔ DEIXA LEGADO DE RECORDES.

( IMBATÍVEL )

criado ano passado, o “jaked” tem sido o traje favorito dos nadadores em busca de quebra de recordes. O modelo, criado por um italiano ( Francesco Fabricca ), está fora da lista dos modelos permitidos em competições oficiais a partir de 2010.

A penúltima chance de o publico brasileiro assistir quebra de recordes em “massa”, será aqui no brasileiro juvenil no clube Curitibano. A última será no Open, de 17 a 20 de dezembro, em São Paulo.

Só aqui no brasileiro juvenil no primeiro dia de competição, foram 7 recordes nas 18 provas,seguindo a tendência de todas as competições seguidas pelo mundo. Um dos principais responsáveis pelos feitos é o “Jaked”, que apimentou ainda mais o uso dos supermaiôs.

Em outubro, a federação internacional de natação ( FINA )publicou uma lista com os modelos que serão permitidos a partir do dia 1 de janeiro 2010. Nenhum jaked foi incluído, nem o modelo mais usado da marca, o( J 01 ). Os atletas já pensam no que vão fazer com seus trajes que custaram em média R$ 1.200 reais.

FATOR PSICOLÓGICO

Tem o fator psicológico, muitos atletas acham que não tem como competir bem sem usá-lo. Basta olhar para o lado e todos estão com ele (jaked).

No Brasileiro infantil em vitória/ES, observei que em média 5% dos atletas que estavam lá não usaram os supermaiôs, entre eles estava um de nossos atletas Tamyres Alves Domingos que ao terminar sua prova de 100borboleta disse: Nadei sem o Jaked e fiquei entre as melhores do Brasil (4lugar), quero ver agora quando todos tiverem que estar sem ele.

O traje virou uma coqueluche depois dos jogos de Pequim,quando só a seleção italiana vestiu. Á época, o modelo LZR, da Speedo, era a sensação entre os campeões. Desde então o Jaked esteve presente na maioria dos recordes batidos.

No mundial de Roma, 8 dos 16 recordes foram alcançados por atletas trajando a peça italiana, conforme levantamento do comentarista de natação da ( FINA )Alex Pussieldi.

RODNEY FILIZOLA (DIRETOR GERAL CBDA)

Com a proibição do ( J 01 ), os pódios terão tempos mais modestos,avalia. “Pode ser que alguns nadadores percam até a motivação”. No caso dos brasileiros, em especial dos atletas juvenis, há um fator para compensar, que é a motivação de disputar o Rio 2016.

O dirigente afirma que a proibição do modelo é uma perda para o esporte. “ Acho que seria melhor continuar daqui para frente com o que está sendo usado, e avaliar a autorização de novos modelos. E que esses possam ser usados por todos os atletas e não só pelos patrocinadores, como aconteceu com o LZR.

A garantia de maior flutuabilidade( o que da mais velocidade ao atleta)que o Jaked oferece é devido ao poliuretano que cobre toda peça.