A velha história do patrocínio e paitrocínio
Uma pena que a nadadora Majda Chebaraka esteja deixando o Brasil. O trabalho feito pelo treinador Hugo Lobo e a evolução da jovem nadadora tem sido destaque nos últimos campeonatos nacionais da categoria infantil. Veja a matéria clicando aqui.
Agora, falar em apoio, patrocínio, ajuda financeira a uma atleta de 13 anos de idade é algo que foge dos padrões do bom senso. Somos um país em desenvolvimento em diversos aspectos, e o esporte é um deles. Precisamos acabar com esta mentalidade de que o Estado tem de ser responsável por tudo que se relacione ao esporte de competiç ão. Não é assim nos Estados Unidos, na Austrália, nem em nenhum outro dos 10 países que lideram o quadro geral de medalhas dos Jogos Olímpicos, com exceção do regime comunista da China (coisa que ninguém quer né?).
Cuidar do desenvolvimento da criança, a prática ao esporte, iniciação e competição é função e obrigação da família, transferir isto ao Estado é no mínimo desconhecer os imensos problemas sociais e mais profundos que temos dentro de nossa sociedade. Além disso, por melhor que seja o atleta, e todos os recordes e resultados aos 13 anos de idade, nada é garantido que este mesmo estará em alta quando atingir a maturidade. E mesmo que seja o caso, não é algo que deve ser função e muito menos obrigação do governo.
O Brasil vive um momento muito difícil na estrutura esportiva, de ponta a ponta deste país. Clubes esportivos estão falidos, piscinas e quadras esportivas em péssimas condições, cada dia menos gente praticando o esporte competitivo de alto nível. Números alarmantes e que são fatos para um país que vai sediar a Olimpíada e quer ser Olímpico.
Continuamos a repetir a mesma ladainha de tempos passados e que nos levaram a atual condição. Uma revisão nos nossos conceitos é fundamental e pode evitar muitos problemas que continuamos a enfrentar. Conscientização é um bom primeiro passo a ser dado.
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