terça-feira, 8 de outubro de 2013

Nossa Woman Iron

Rosa Teixeira e a paixão pelo triatlo

A rotina de exercícios da esportista Rosinha Teixeira faz a gente perder calorias só de ouvi-la narrando as atividades. Triatleta, a pernambucana acorda diariamente às 4h da manhã para nadar, correr, pedalar ou treinar funcional com a disposição de uma mártir. “Só descanso nas segundas-feiras, quando eu só nado”, conta ela, que começou a competir no triatlo há pouco mais de dois anos.
Rosa Teixeira começou a competir no triatlo em 2011
Rosa Teixeira começou a competir no triatlo em 2011
A atleta alterna treinos diários de natação, pedalada e corrida
A atleta alterna treinos diários de natação, pedalada e corrida
Antes mesmo de se tornar oficialmente uma triatleta, Rosinha nunca deixou de estar envolvida em alguma atividade esportiva. De criança, se arriscou no balé e na natação, porque, segundo ela, “precisava se movimentar”. Durante os tempos de faculdade, conheceu a corrida de aventura, fazendo trilhas de bicicleta por trajetos bem perigosos que podiam levar o dia inteiro (ou até mais) para serem completados.
Rosa já participou de algumas das principais provas do Brasil e do mundo
Rosa já participou de algumas das principais provas do Brasil e do mundo
Esporte com objetivo de culto ao corpo está fora das preocupações de Rosa
Esporte com objetivo de culto ao corpo está fora das preocupações de Rosa
Com o casamento e a maternidade, ela percebeu que não dava mais para se arriscar tanto assim e começou a desbravar outras modalidades até encontrar o triatlo, esporte que reúnia o que mais gostava de fazer: pedalada, natação e corrida. “Costumo dizer que sou uma atleta frustrada, porque gostaria de ter feito carreira no esporte profissionalmente”, revela. Há dois anos, porém, ela tenta recuperar o tempo perdido nas competições que participa regularmente no Brasil e também no exterior.
Henrique e Rosinha no reconhecimento da pista de competição em Londres
Henrique e Rosinha no reconhecimento da pista de competição em Londres
Ao lado do marido, o também triatleta Henrique Salazar, Rosinha percorre o país e o mundo em busca de seus melhores tempos. Não aceita voltar para casa sem uma medalha ou um troféu. “Levo muito a sério o esporte e faço por paixão, não por neurose”, diz ela, garantindo que não tem a menor preocupação de usar a modalidade para alimentar qualquer culto ao corpo. “Eu ingiro 3.000 calorias por dia, não sigo nenhuma dieta rigorosa. Como o dia inteiro!”, confessa.
Determinada, a atleta não aceita voltar para casa sem medalha ou troféu
Determinada, a atleta não aceita voltar para casa sem medalha ou troféu
O currículo de competições da pernambucana inclui participações em algumas das provas mais importantes do mundo, como a Ironman Triathlon, na qual chegou em 5º lugar, na edição chilena, considerada a segunda prova mais difícil do planeta. Além do Triathlon World Championship, onde representou o país, em setembro deste ano, na Inglaterra, conseguindo o 2º melhor tempo entre os brasileiros que participaram na modalidade olímpica.
Rosinha teve o 2º melhor tempo entre os brasileiros que participaram do Mundial em Londres
Rosinha teve o 2º melhor tempo entre os brasileiros que participaram do Mundial em Londres

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