CINCO COMPONENTES PARA UMA RESPIRAÇÃO EFETIVA
Ritmo respiratório
Encontrar o ritmo adequado a prova, ao nadador, é fundamental para o sucesso da ação respiratória.
Velocidade
Aprender a executar o movimento de forma efetiva e rápida, sem afetar a técnica do nado.
Volume
Saber respirar de forma adequada deixando algum volume de ar nos pulmões. Este volume pode variar de acordo com a prova, o ritmo e até mesmo durante a própria prova.
Variedade
Durante a prova o atleta passa por diferentes momentos. Saber identificar as necessidades de cada destes momentos é fundamental para adequar a sua estratégia de respiração. Tal estratégia pode e deve ser mudada durante a prova e as provas.
Relaxamento
Saber respirar de forma tranqüila e efetiva é um grande passo para o nadador tirar proveito da ação respiratória.
BILATERAL
Podendo ser a cada 3, 5, ou qualquer número ímpar de braçadas. Respiração utilizada em grande escala por fundistas que gostam de administrar e visualizar seus adversários durante suas provas. Dara Torres talvez seja a grande exceção por conseguir nadar os 50 livre em nado bilateral a cada três braçadas.
Muitas vezes, o bilateral é utilizado em treinamento sob a ótica de correção de nado, ou seja, de forma a manter um melhor equilíbrio do nadador ao respirar para ambos os lados.
UNILATERAL
Nadadores podem respirar para um só lado durante a prova, ou alternar um lado a cada distância. A técnica é bastante utilizada mas muitas vezes podendo gerar alguns erros de “mau hábito” deixando o nado manco ou “pendente” para determinado lado.
BILATERAL NO MESMO CICLO
A estratégia foi utilizada na década de 80 por um nadador húngaro, Tamas DArnyi, que chegou a bater o recorde mundial dos 400 medley. Tamas Darny tinha dificuldades para segurar a respiração e segundo seu técnico seria mais eficiente manter uma boa oxigenação do corpo ao final da prova. O estilo só foi utilizado por este nadador e jamais foi repetido por qualquer outro atleta.
SEM RESPIRAR
Nada mais fácil e mais simples do que nadar sem respirar. Muita gente pode até tentar, mas poucos, muito poucos conseguem fazer o trabalho com qualidade. Normalmente quem segura muito o ciclo respiratório acaba terminando as provas de forma encurtada e com dificuldades de manter a técnica. Exceções, são poucas mas merecem destaque. No plano internacional, ninguém faz melhor do que o croata Duje Draganja que venceu a medalha de prata nos 50 livre dos Jogos Olímpicos de Atenas sem respirar uma só vez. No Brasil, anos atrás, o recordista brasileiro dos 50 livre era Geraldo Moreira que aplicava tal estratégia após oxigenar os pulmões momentos antes da partida. Ele hiperventilava os pulmões com respirações profundas e nadava a prova com facilidade completando os 50 livre sem qualquer respiração.
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