MPPE dará parecer sobre motorista
Acidente na BR-232
Pedreiro Edvaldo da Cruz teve morte imediata após atropelamento no Curado. Imagem: POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL/DIVULGAÇÃO |
“O homicídio culposo é muito questionável. A legislação deixa muita brecha para delitos de trânsito. Terei dez dias para analisar e concluir as investigações e isso não quer dizer que eu vá manter essa autuação”, adiantou o delegado. Ainda de acordo com João Gaspar, é muito difícil se comprovar a embriaguez, principal indício de um suposto dolo eventual agora. “Terei apenas o depoimento das testemunhas e do sobrevivente para relatar em detalhes como ele estava se comportando. Caberá ao juiz aceitar como prova ou não”, alertou.
O pedido foi feito ao Tribunal de Justiça e foi encaminhado pelo juiz Adilson Agrícola Nunes, da 2ª Vara Criminal de Jaboatão dos Guararapes, ao Ministério Público ainda ontem. Através da assessoria de imprensa, o promotor Luis Sávio informou que só recebeu a solicitação de habeas corpus ao final do dia e ainda iria analisar os autos antes de opinar sobre a manutenção da prisão ou pela soltura de Kléber José Fonseca Vieira. Segundo o órgão, ele só poderá ser liberado caso sua liberdade não comprometa as investigações do inquérito instaurado pela Polícia Civil, tampouco a vida do sobrevivente e das testemunhas.
Acidente
Por volta das 5h30 do último domingo, o pedreiro Edvaldo da Cruz retornava para casa de bicicleta, quando foi atropelado e morto por um veículo Prisma, placa RES-3733, que estava sendo conduzido por Kléber José. Além dele, o zelador Ivanilson de Souza Almeida, 32, que fazia um passeio de bicicleta até Pombos também foi atingido. O condutor admitiu a um dos patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal ter ingerido seis doses de uísque antes de dirigir. Ainda assim, o delegado responsável pelas investigações preliminares, João Leonardo Cavalcanti, o autuou por homicídio
Nota do Blog -> Fonte Victor Lima.
Vamos ficar atentos, a reportagem fala que agentes da PRF afirmam que o motorista disse ter ingerido 06 doses de uísque antes de dirigir, dessa forma assumiu o risco de matar, no meu parco entendimento de jurista que nunca botou um pé em uma faculdade de direito. O delegado aliviou, não encaminhou ao IML para fazer teste de sangue? Com uma morte e outra vítima gravemente ferida? Vamos ver a posição do MPPE, vamos cobrar justiça para que amanhã não sejamos a próxima vítima.
Abraço, boa sorte nos treinos, bons treinos e saúde para todos e todas.
Victor Lima
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