Londres cria plano para evitar epidemia de doenças nos Jogos
Grande número de visitantes preocupa organização, e governo lança campanha em hospitais para conter manifestação em massa de enfermidades
O grande número de visitantes em Londres durante os Jogos Olímpicos, que serão realizados daqui a menos de 200 dias, aumentou a preocupação dos organizadores quanto a saúde pública. Trabalhando com a possibilidade de haver uma epidemia de doenças contagiosas ou incomuns na cidade nos próximos meses, a Agência de Proteção à Saúde de Londres reforçou o alerta aos profissionais da área e criou um sistema de monitoramento nos hospitais. O objetivo é que os médicos identifiquem os primeiros sinais da enfermidade e consigam contê-la a tempo para que não se manifeste em outros pacientes.
Ar poluído também é vilão
Outro problema alertado, inclusive por especialistas, é o nível elevado da poluição do ar. Tanto visitantes quanto atletas poderão sofrer problemas sérios, como irritação pulmonar, dor torácica e muita falta de ar se houver uma inversão de temperatura durante o evento.
- Se essa mudança rápida acontecer, vamos ter altos índices de ozônio e dióxidos de nitrogênio, e isso pode causar tosse, falta de ar e outros problemas - explicou Malcolm Green, porta-voz da Associação Britânica de Cuidado ao Pulmão, que ressalta que os efeitos são piores nos atletas, que aspiram maiores quantidades de ar.
Ainda de acordo com a publicação, o problema não é novidade para os ingleses. A cidade de Londres está bem próxima dos limites de poluição estabelecidos pela União Europeia. Se ultrapassá-los, a capital britânica terá de pagar uma multa de 300 milhões de libras (cerca de 818 milhões de reais).
O jornal compara a situação ao que aconteceu em Pequim-2008. Preocupados com a qualidade do ar na capital, os chineses fizeram uma grande campanha antes dos Jogos retirando das ruas os veículos que mais poluíam e fechando temporariamente as fábricas de regiões próximas.
Relógio olímpico em Londres marca 200 dias para os Jogos.
De acordo com o jornal inglês "The Independent", essa é apenas uma de muitas campanhas de saúde pública que estão sendo lançadas para Londres-2012. Um estudo na revista especializada em medicina "The Lancet" divulgou que insolação é uma das principais causas de morte em manifestações de massa. No entanto, os organizadores do evento acreditam que diarréia e vômito na Vila Olímpica serão os problemas mais comuns.Ar poluído também é vilão
Outro problema alertado, inclusive por especialistas, é o nível elevado da poluição do ar. Tanto visitantes quanto atletas poderão sofrer problemas sérios, como irritação pulmonar, dor torácica e muita falta de ar se houver uma inversão de temperatura durante o evento.
- Se essa mudança rápida acontecer, vamos ter altos índices de ozônio e dióxidos de nitrogênio, e isso pode causar tosse, falta de ar e outros problemas - explicou Malcolm Green, porta-voz da Associação Britânica de Cuidado ao Pulmão, que ressalta que os efeitos são piores nos atletas, que aspiram maiores quantidades de ar.
Ainda de acordo com a publicação, o problema não é novidade para os ingleses. A cidade de Londres está bem próxima dos limites de poluição estabelecidos pela União Europeia. Se ultrapassá-los, a capital britânica terá de pagar uma multa de 300 milhões de libras (cerca de 818 milhões de reais).
O jornal compara a situação ao que aconteceu em Pequim-2008. Preocupados com a qualidade do ar na capital, os chineses fizeram uma grande campanha antes dos Jogos retirando das ruas os veículos que mais poluíam e fechando temporariamente as fábricas de regiões próximas.
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