Artigo: Novos olhares sobre o esporte escolar
Publicação:
03/10/2013 18:43
Atualização:
03/10/2013 19:19
Aldemir Teles quer que as escolas também unversalizem a prática diária do esporte |
Por Aldemir Teles - secretário executivo de esportes de Pernambuco
Em tempo de megaeventos no Brasil, uma questão tem sido posta nos vários encontros entre especialistas e gestores esportivos nacionais: Quais serão os legados que tais eventos, como Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas 2016 deixarão ao país? Os legados físicos (tangíveis), semelhantes às obras de mobilidade urbana e instalações esportivas são menos complexas para quantificar. O que tem se mostrado difícil de descrever são os legados intangíveis, como os sociais e culturais.
Nesse aspecto, temos defendido nos encontros e seminários a necessidade de desenvolver ações para garantir ao país um legado cultural. Fomentar a cultura do esporte significa universalizar a prática esportiva, começando pela escola, a fim de assegurar a formação integral dos jovens. Se a escola é o lugar onde se universaliza o conhecimento e a cultura de várias disciplinas como, por exemplo, a matemática, a linguagem e a história, por que não ser o local onde se universalizam outras culturas, como a esportiva?
Destacamos que o esporte é considerado o maior fenômeno cultural da humanidade, desde o século passado. Novos olhares sobre o esporte e, em especial, o escolar são possíveis graças à evolução das neurociências. Hoje, temos comprovado o papel que o esporte pode exercer no desenvolvimento cognitivo e nas funções intelectuais de quem o pratica. Funções tais como percepção, atenção, memória, antecipação e tomada de decisão podem ser melhor desenvolvidas com a prática sistemática do esporte.
Evidente que o impacto será mais pronunciado quando ações pedagógicas nesse sentido forem desenvolvidas em idade escolar e em conjunto com outras atividades. As neurociências também têm demonstrado a importância da educação e da cultura, assim como o esporte para o desenvolvimento da capacidade de modular as emoções, conduzindo a uma aprendizagem emocional. Dito de outra maneira, essa aprendizagem nos permite “escolher” a forma como respondemos emocionalmente as situações cotidianas.
Essa aquisição é possibilitada pelas situações vivenciadas nas competições, quando é preciso controlar as emoções, mesmo diante das adversidades encontradas. Em outro campo, e não menos atual, está a questão dos valores. O olimpismo nos ensina que “é necessário combater a passividade instalada em torno da educação para os valores”. O trato pedagógico do esporte escolar deve ser assumido como um ato de resistência na busca de uma reflexão e construção em torno dos valores sociais.
No esporte é possível vivenciar situações em que o comportamento assumido pelo jogador vai depender de como ele valoriza a ética e o fair play. Do ponto de vista corporal, o esporte escolar tem destacado papel nos dias atuais, quando a epidemia de obesidade, além de outras doenças, como diabetes, são motivos de preocupação por parte de profissionais de saúde e gestores públicos. Parte da solução está no incentivo à prática esportiva e da atividade física, entre os jovens, como forma de combater o sedentarismo, um dos causadores desses males.
Nesse aspecto, temos defendido nos encontros e seminários a necessidade de desenvolver ações para garantir ao país um legado cultural. Fomentar a cultura do esporte significa universalizar a prática esportiva, começando pela escola, a fim de assegurar a formação integral dos jovens. Se a escola é o lugar onde se universaliza o conhecimento e a cultura de várias disciplinas como, por exemplo, a matemática, a linguagem e a história, por que não ser o local onde se universalizam outras culturas, como a esportiva?
Destacamos que o esporte é considerado o maior fenômeno cultural da humanidade, desde o século passado. Novos olhares sobre o esporte e, em especial, o escolar são possíveis graças à evolução das neurociências. Hoje, temos comprovado o papel que o esporte pode exercer no desenvolvimento cognitivo e nas funções intelectuais de quem o pratica. Funções tais como percepção, atenção, memória, antecipação e tomada de decisão podem ser melhor desenvolvidas com a prática sistemática do esporte.
Evidente que o impacto será mais pronunciado quando ações pedagógicas nesse sentido forem desenvolvidas em idade escolar e em conjunto com outras atividades. As neurociências também têm demonstrado a importância da educação e da cultura, assim como o esporte para o desenvolvimento da capacidade de modular as emoções, conduzindo a uma aprendizagem emocional. Dito de outra maneira, essa aprendizagem nos permite “escolher” a forma como respondemos emocionalmente as situações cotidianas.
Essa aquisição é possibilitada pelas situações vivenciadas nas competições, quando é preciso controlar as emoções, mesmo diante das adversidades encontradas. Em outro campo, e não menos atual, está a questão dos valores. O olimpismo nos ensina que “é necessário combater a passividade instalada em torno da educação para os valores”. O trato pedagógico do esporte escolar deve ser assumido como um ato de resistência na busca de uma reflexão e construção em torno dos valores sociais.
No esporte é possível vivenciar situações em que o comportamento assumido pelo jogador vai depender de como ele valoriza a ética e o fair play. Do ponto de vista corporal, o esporte escolar tem destacado papel nos dias atuais, quando a epidemia de obesidade, além de outras doenças, como diabetes, são motivos de preocupação por parte de profissionais de saúde e gestores públicos. Parte da solução está no incentivo à prática esportiva e da atividade física, entre os jovens, como forma de combater o sedentarismo, um dos causadores desses males.
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