quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Comitê estima gasto de R$ 3 bilhões com itens para Olimpíadas de 2016

Cabides, mesas, colchões, tapa-olhos e até cavalos estão na lista dos
mais de 30 milhões de objetos necessários para montar os Jogos do Brasil

Projeção do Parque Olímpico do Rio de Janeiro em 2016 (Foto: Divulgação)
Projeção do Parque Olímpico do Rio de Janeiro em
2016.
A magia de uma Olimpíada apaixona muita gente, mas quem assiste aos jogos, nem sempre imagina a infinidade de detalhes envolvidos na preparação de um evento como esse. Além de obras e melhorias das instalações, ainda é preciso distribuir itens como mesas e camas, no caso da vila olímpica, além do material necessário para a realização das provas. Segundo Fernando Cotrim, diretor de suprimentos do Comitê Rio 2016, a quantidade pode assustar.
- A própria quantidade de itens é um número assombroso. A gente vai comprar mais de 30 milhões - disse Cotrim.
A três anos do início das Olimpíadas do Rio de Janeiro, o setor de suprimentos do Comitê Organizador tem muito trabalho. Os funcionários já iniciaram a pesquisa para a compra dos materiais que serão utilizados durante os Jogos como, por exemplo, 60 mil cabides, 8.400 petecas e até o aluguel de 40 cavalos para as provas de pentatlo moderno. O gasto será de cerca de R$ 3 bilhões em objetos. Alguns servirão para montar os apartamentos da Vila Olímpica, enquanto outros serão usados nas provas.
 - Todas as compras vão ser feitas em processo de concorrência, seja ele para patrocínio ou para compra através de desembolso de dinheiro do Comitê organizador - disse o diretor.
Esses itens, alguns deles inusitados, só começam a chegar em 2015, um ano antes das competições, mas o planejamento precisa acontecer desde já. Isso porque ainda é preciso encontrar espaço para guardar todos os objetos.
- Em Londres, eles tinham quase 100 mil metros quadrados de armazéns. Então a gente está tentando otimizar um pouco mais porque o metro quadrado do Rio de Janeiro não está barato no momento.
Serão pelo menos 15 mil viagens para a entrega dos materiais. Com essa quantidade de quilômetros rodados, seria possível dar 33 voltas ao mundo, mas o que importa mesmo é o que será feito desses objetos. Cotrim afirma que nenhuma compra é realizada sem um futuro determinado.
- Quando você começa a planejar a aquisição de material você já pensa onde vai terminar porque na decisão de concorrência você vai definir se você vai alugar, comprar, se vai ser permuta, se é doação. Tudo é pensado antes, então no momento em que acabam os jogos todos os materiais já tem um destino certo.
Fernando Cotrim, diretor de suprimentos do Comitê Rio 2016 (Foto: Reprodução SporTV)Fernando Cotrim, diretor de suprimentos do Comitê Rio 2016.

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