Atleta paralímpico cruza os Estados Unidos em sua cadeira de rodas
Ryan Chalmers, de 24 anos, deixou Los Angeles em abril, 'venceu' o Vale da Morte, na Califórnia, e completa jornada de 5.300km neste sábado, em NY
Chalmers, de 24 anos, disputou as Olimpíadas de Londres, em 2012, pela equipe americana, e deixou sua casa no dia 6 de abril, em Los Angeles. De lá para cá, não parou. Com ombros doloridos e mãos calejadas, não pensou em desistir do feito em momento algum. Agora, será recepcionado em Nova York como um campeão da vida.
- Parar nunca foi uma opção para mim. Isso realmente se resume à razão. E eu tenho uma razão fenomenal para isso - disse o atleta, que começou a empreitada para arrecadar fundos para a instituição "Stay-Focused", que trabalha com crianças em situação semelhante a de Chalmers e que o ajudou bastante durante a infância.
Chalmers cruzou os EUA e recebeu apoio por onde passou .
Aventura não foi nada fácil
Cumprir o desafio não foi fácil. Agora em Filadélfia, descansando para a última etapa do projeto até Nova York, Ryan passou por "perrengues". O primeiro veio logo no quinto dia. Ele teve que percorrer o Vale da Morte, na Califórnia, com grande parte do percurso com um ângulo de 95º, o que dificultou demais seu avanço.
Se não fosse o bastante, o atleta ainda teve que vencer uma tempestade de areia. Com dores nos joelhos e braços devido ao esforço extremo para continuar, Chalmers teve que aceitar o "pedido" da natureza e seu percurso foi alterado em 12 km, o que ele teve dificuldade em aceitar.
- Eu estava lutando por um longo tempo por isso. Foi frustrante, mas você fica melhor e aprende com isso. No dia seguinte, acrescentei esses quilômetros para compensar - frisa o atleta.
Cadeira de rodas chegou a atingir 105 km/h
E depois da tempestade, veio a bonança. Chalmers chegou até West Virginia, e daí em diante conseguiu percorrer até "três maratonas" por dia, ou seja, cerca de 126 km diários. Em Oakland, sua cadeira de rodas chegou a atingir incríveis 65 milhas por hora, quase 105 km/h. Mesmo assim, com a mão cheia de bolhas e pés inchados, alguns pensaram que ele desistiria.
- Você não pode querer que a vida seja fácil. Você tem que fazê-la difícil. Dia por dia, você vê o que passou, e pensa no que está por vir. E que seu corpo irá melhorar. Mas eu não tive tempo de pensar sobre essa experiência. Tantas coisas vão me bater à cabeça quando isso tudo acabar - filosofa Chalmers.
- Espero inspirar outros a realizarem seus objetivos. É realmente um toque de cada vez, ao longo de toda a viagem - finalizou.
- Parar nunca foi uma opção para mim. Isso realmente se resume à razão. E eu tenho uma razão fenomenal para isso - disse o atleta, que começou a empreitada para arrecadar fundos para a instituição "Stay-Focused", que trabalha com crianças em situação semelhante a de Chalmers e que o ajudou bastante durante a infância.
Chalmers cruzou os EUA e recebeu apoio por onde passou .
Aventura não foi nada fácil
Cumprir o desafio não foi fácil. Agora em Filadélfia, descansando para a última etapa do projeto até Nova York, Ryan passou por "perrengues". O primeiro veio logo no quinto dia. Ele teve que percorrer o Vale da Morte, na Califórnia, com grande parte do percurso com um ângulo de 95º, o que dificultou demais seu avanço.
Se não fosse o bastante, o atleta ainda teve que vencer uma tempestade de areia. Com dores nos joelhos e braços devido ao esforço extremo para continuar, Chalmers teve que aceitar o "pedido" da natureza e seu percurso foi alterado em 12 km, o que ele teve dificuldade em aceitar.
- Eu estava lutando por um longo tempo por isso. Foi frustrante, mas você fica melhor e aprende com isso. No dia seguinte, acrescentei esses quilômetros para compensar - frisa o atleta.
Cadeira de rodas chegou a atingir 105 km/h
E depois da tempestade, veio a bonança. Chalmers chegou até West Virginia, e daí em diante conseguiu percorrer até "três maratonas" por dia, ou seja, cerca de 126 km diários. Em Oakland, sua cadeira de rodas chegou a atingir incríveis 65 milhas por hora, quase 105 km/h. Mesmo assim, com a mão cheia de bolhas e pés inchados, alguns pensaram que ele desistiria.
- Você não pode querer que a vida seja fácil. Você tem que fazê-la difícil. Dia por dia, você vê o que passou, e pensa no que está por vir. E que seu corpo irá melhorar. Mas eu não tive tempo de pensar sobre essa experiência. Tantas coisas vão me bater à cabeça quando isso tudo acabar - filosofa Chalmers.
Chalmers cruzou o Vale da Morte, na Califórnia, em seu maior desafio .
Os últimos 138 km que dividem a Filadélfia de Nova York serão completados até o sábado, às 10h, com sua chegada no Central Park. Lá, o atleta será recebido por amigos, familiares e autoridades. Mas no fundo, sabe que é por sua causa que tudo valeu a pena.- Espero inspirar outros a realizarem seus objetivos. É realmente um toque de cada vez, ao longo de toda a viagem - finalizou.
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