sexta-feira, 30 de agosto de 2013


Rebeca segue na UTI, mas apresenta 



melhora, diz funcionário de hospital




Segundo relato, ex-nadadora está respirando sem ajuda de aparelhos e já se levantou sozinha para ir ao banheiro. Pai diz que médicos o tranquilizaram

Internada na UTI do Hospital Regional de Saúde de Samambaia, no Distrito Federal, com a suspeita de intoxicação exógena (ingestão de medicamentos), Rebeca Gusmão já apresenta melhora em seu quadro clínico. De acordo com informação de um funcionário do hospital que não quis se identificar, a ex-nadadora não está precisando mais da ajuda de aparelhos para respirar e até já se levantou sozinha para ir ao banheiro. Porém, não há previsão de alta nem de transferência para outra área do hospital.
Rebeca está acompanhada de uma irmã e recebeu a visita nesta sexta-feira dos pais e de duas amigas que jogam futebol com ela. Sem querer dar muitas declarações, o pai da ex-atleta, Ajalmar, relatou o que os médicos comunicaram à família.
- No estado emocional que estou, não posso falar nada a respeito. Mas os médicos me tranquilizaram e disseram que está tudo bem com ela. Só isso que posso dizer - disse Ajalmar.
Em 2007, no Pan do Rio, Rebeca foi a primeira nadadora brasileira a ganhar medalha de ouro na história da competição. Dois anos depois, foi banida do esporte por doping. Atualmente trabalha como diretora de Apoio ao Atleta da Subsecretaria de Esporte, em Brasília.
Através de sua assessoria de imprensa, a Confederação Brasileira de Desportes Aquáticos (CBDA) informou que o presidente Coaracy Nunes conversou por telefone com Ajalmar e se colocou à disposição da família para auxiliar no que for necessário.
Hospital Rebeca Gusmão (Foto: Fabrício Marques)Rebeca continua na UTI do Hospital Regional de Saúde de Samambaia, no DF.
Rebeca foi banida do esporte em 2008
Quando estava no auge de sua carreira, em 2007, a vida de Rebeca começou a ganhar novos rumos. Após a euforia de se tornar a primeira brasileira a conquistar uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, e ainda competindo em casa, no Rio de Janeiro, a nadadora viu sua carreira desmoronar. Em setembro, com mais de um ano de atraso, surgiu o primeiro resultado positivo para testosterona exógena, em exame realizado em maio de 2006. Divergências entre a brasileira e o laboratório Armand Frappier, em Montreal, no Canadá, acabaram levando o caso para a Corte Arbitral do Esporte (CAS), que, em um primeiro momento, se disse incapaz de julgar o caso.
Dois meses depois, a Federação Internacional de Natação (Fina) divulgou o resultado positivo de Rebeca para a mesma substância em exame realizado no primeiro dia do Pan, 13 de julho, e enviado também para o laboratório de Montreal. Assim como na primeira vez, a nadadora seguiu negando que tivesse usado algo proibido. Além dos dois casos de doping, foram encontrados dois DNAs diferentes nas amostras coletadas da urina de Rebeca dos dias 12 e 18 de julho de 2007. Os resultados dos exames, que haviam sido solicitados pela Odepa, deram negativo.
Com a forte repercussão sobre o caso, o Comitê Olímpico Brasileiro decidiu entregar a investigação da possível fraude à Polícia. Em seu depoimento, a atleta disse mais uma vez ser inocente e revelou sofrer perseguição por parte do médico e diretor de doping da Odepa, Eduardo de Rose. O Ministério Público decidiu denunciar a nadadora Rebeca Gusmão por falsidade ideológica, encaminhando o caso para a Justiça.
Em maio de 2008,  a brasiliense foi suspensa por dois anos pela Federação Internacional de Natação pelo resultado positivo para testosterona do exame realizado no dia 13 de julho de 2007, no Pan do Rio. Com isso, ficou fora dos Jogos de Pequim. Dois meses depois, enfim, Rebeca também foi suspensa pela Fina pelo resultado positivo do exame antidoping realizado em maio de 2006. Por acumular duas punições, Rebeca Gusmão acabou banida do esporte.
Rebeca escapou, porém, de uma condenação por falsidade ideológica. Em agosto de 2009, ela foi absolvida da acusação, uma vez que não foram encontradas provas suficientes para a Justiça analisar o caso.

Rebeca Gusmão é internada em estado grave


A ex-nadadora brasiliense foi internada em estado gravíssimo ontem no Hospital Regional de Samambaia em Brasília, a princípio com suspeita de intoxicação exógena. Notícias posteriores alegaram que Rebeca Gusmão havia tentato o suicídio pela segunda vez em 2013, ingerindo uma grande quantidade de remédios.
As notícias mais recentes dizem que Rebeca já apresenta quadros melhores, inclusive já se levantou da cama sozinha para ir ao banheiro e não está precisando mais de ajuda de aparelhos para respirar.
Rebeca está banida do esporte olímpico competitivo desde 2009 e chegou a aventurar-se no futebol e supino, após ser retirada das piscinas.
À pedido da família da ex-nadadora, o hospital não pode passar muita informação sobre o caso.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Por mais oportunidade e dinheiro, judocas brasileiros trocam de país


O capixaba Nacif Elias, 24, passa longe de ser fluente em árabe. Mas isso não o impedirá de cantar o hino de sua nova pátria caso conquiste seu maior objetivo: subir ao pódio no Mundial do Rio, que começa amanhã.
Por dinheiro, oportunidade e até desavença com a CBJ (Confederação Brasileira de Judô), Nacif, que defendia a seleção verde e amarela até o início deste ano, cedeu a um convite e se naturalizou.
No Rio, no Maracanãzinho, disputará sua primeira grande competição pelo Líbano.
A história de Nacif é só uma entre tantas de brasileiros que mudaram de bandeira para vingarem no tatame. No Mundial carioca, seis deles defenderão Guiné-Bissau, Canadá, Israel, Portugal e Grécia, além do Líbano.
"Eu já havia recebido convite para disputar a Olimpíada de Londres pelo Líbano. Mas eu tinha um sonho de defender o Brasil", disse o judoca, cujo bisavô era libanês.
A querela entre Nacif e a CBJ teve a ver com peso. A entidade defendia que ele deveria lutar na faixa até 90 kg. Ele queria a categoria inferior, a até 81 kg, na qual competirá no Mundial do Rio.
"Não reclamo da CBJ. Disseram que faltou diálogo, mas estou feliz", declarou.
Daniel Marenco - 26.jun.11/Folhapress
O judoca Nacif Elias
O judoca Nacif Elias
LAÇOS DE FAMÍLIA
O parentesco muito próximo pesou para que Camila Minakawa e Taciana Lima também se naturalizassem.
A mãe de Camila, Miriam, é judia e chegou a morar cinco anos em Israel. É lá que Camila vive desde março.
"No Brasil há muita concorrência e em Israel eu recebo dinheiro do governo, que me dá boa ajuda", disse a judoca, que chegou a ganhar medalha em Mundial júnior quando defendia o Brasil.
Taciana vai lutar por Guiné-Bissau por causa do pai.
Ele veio estudar no Brasil nos anos 80 e teve um relacionamento do qual nasceu Taciana. Os dois, no entanto, se falaram somente em 2007.
A judoca viu uma chance de disputar mais competições internacionais. Campeã africana (até 48 kg), ela lutou o Mundial de 2011 pelo Brasil.
A FIJ (Federação Internacional de Judô) impõe dois anos de afastamento para que um atleta se naturalize. Mas autoriza trocas instantâneas se houver consentimento da entidade nacional, como a CBJ teve nesses casos.
A situação contrasta com as do grego Victor Karabourniotis e do canadense Sérgio Pessoa. Sérgio, que se mudou com a família há quase dez anos, competiu nos Jogos de Londres com as cores vermelho e branco no quimono.
Victor, filho de pais gregos, entrou na seleção do país helênico em 2006. Nunca, porém, perdeu o contato com o Brasil. Até hoje vive em São Paulo e treina no Palmeiras.
"A Grécia me dá salário, tenho um patrocinador de lá e estou adaptado. Até falo grego. Só não sei o hino inteiro."
Para a CBJ, o assédio aos brasileiros é bem visto. "Mostra a força do judô brasileiro. Ocorria no vôlei e no futebol, e agora é conosco", disse o coordenador Ney Wilson.
Adriano Vizoni/Folhapress
O judoca Victor Karabourniotis (dir.) durante treino no Palmeiras
O judoca Victor Karabourniotis (dir.) durante treino no Palmeiras

domingo, 25 de agosto de 2013

TÁ CHEGANDO A HORA (TAMYRES) É PERNAMBUCO EM LONDRES!

PRIMEIRO FOI NAS OLÍMPICAS (LONDRES 2012), AGORA NA SUÉCIA/ESTOCOLMO - 2013.
O PRÓXIMO ENCONTRO JÁ ESTÁ MARCADO, SERÁ NA "GRANDE FINAL" EM LONDRES (11 A 15 DE SETEMBRO).
E NÓS ESTAREMOS LÁ COM
(TAMYRES DOMINGOS)...


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Bradley Cooper vai produzir filme sobre ciclista Lance Armstrong

  • O ator Bradley Cooper vai produzir -- e talvez atuar -- em filme sobre história de Lance Armstrong
    O ator Bradley Cooper vai produzir -- e talvez atuar -- em filme sobre história de Lance Armstrong
O astro Bradley Cooper, que competiu pelo Oscar de melhor ator em 2013 pela atuação no filme "O Lado Bom da Vida", vai produzir -- e talvez  até atue -- o filme sobre a vida de Lance Armstrong, a ser dirigido por Jay Roach. As informações são do site Collider nesta sexta-feira (16).
O longa tem como título provisório "Red Blooded American" e será produzido pelos estúdios da Warner Bros. Cooper negocia para atuar como o próprio Armstrong ou para interpretar o papel de Tyler Hamilton, confidente e parceiro do ciclista.
O longa vai contar a trajetória do esportista, que lutou contra um câncer no testículo, conquistou sete títulos da Volta da França -- principal competição do ciclismo mundial -- e foi da glória à desgraça por conta de acusações de doping, que o fizeram perder todas suas conquistas no país europeu.
  • Divulgação
    O controvertido caso de Lance Armstrong pode render até quatro filmes
A vida de Lance Armstrong também será tema de um documentário, a ser dirigido por Alex Gibney, chamado "The Armstrong Lie". Há ainda dois outros projetos em andamento. Um terá como o diretor Stephen Frears, de "A Rainha", e será estrelado por Ben Foster. Já o outro vai unir o cineasta J.J. Abrams ("Star Trek" e "Star Wars") a Bryan Burk na adaptação do livro "Cycle of Lies: The Fall of Lance Armstrong", de Juliet Macur -- o nome do longa será "Bad Robot".
Dessas três produções não-documentais, a que está mais perto de ser lançada é a de Stephen Frears, segundo o site. A agenda apertada de Cooper já conta com a ida do ator à Broadway para a peça "The Elephant Man" e ele ainda participará do filme "American Sniper", que perdeu recentemente a direção de Steven Spielberg.

Fabricante de bicicletas Caloi é vendida para empresa do Canadá 

A canadense Dorel Industries anunciou nesta quinta-feira acordo para comprar 70% da tradicional empresa brasileira de bicicletas Caloi, numa transação que irá transformar a fábrica da companhia no país em um de seus centros de produção no mundo.
Segundo comunicado da Dorel à imprensa, a compra da participação majoritária foi fechada com base em um "múltiplo de um dígito alto sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda)". A empresa canadense não confirmou os valores precisos da negociação ou a forma como o pagamento pela participação será feito.
Fundada em 1898, a Caloi teve vendas de R$ 273,5 milhões em 2012, crescimento de 22% sobre o ano anterior. A empresa estima ter participação de mais de 40% no mercado brasileiro de bicicletas. A Caloi emprega 900 fucionários e tem em Manaus a maior fábrica de bicicletas do mundo fora do sudeste da Ásia, com a produção de mais de 700 mil unidades por ano, segundo a Dorel.
Com a venda do controle, a unidade passará a produzir bicicletas de outras marcas da companhia canadense, como Cannondale, Schwinn, Mongoose e GT, acrescentou a Dorel. As bicicletas serão destinadas ao mercado doméstico e à exportação.
Representantes da Caloi não puderam ser contatados de imediato para comentar o assunto.
"Esta nova parceria com a Caloi posiciona a Dorel como uma das maiores companhias de bicicletas do mundo, bem como líder nas Américas", disse o presidente-executivo da companhia canadense, Martin Schwartz, em comunicado.
"Apesar dos atuais desafios econômicos no país, acreditamos que o mercado consumidor é bom e está caminhando na direção certa. Vemos esta transação como uma sólida oportunidade", completou Schwartz.
O presidente da Caloi, Eduardo Musa, vai liderar a divisão de bicicletas da companhia no país, informou a Dorel.
No mesmo comunicado, Musa afirmou que o negócio irá beneficiar o mercado nacional. "A expansão das marcas da Dorel no nosso mercado irá ajudar a atender a crescente demanda dos consumidores brasileiros por alta qualidade, combinada com inovação e estilo", disse.
A maior fábrica brasileira de bicicletas teve o seu controle vendido para um Grupo internacional. O nome da empresa não foi oficialmente divulgado, mas fontes dizem que foi a empresa canadense Dorel.
Caloi
A Dorel já tem atuação no Brasil, ele é o dono das marcas Cannondale, GT, Mongoose, Schwinn e Sugoi.
A Caloi foi fundada em 1898 por um imigrante italiano que se chamava Luigi Caloi (It’s me… Mario!! RSRS), que na época importava bicicletas da Europa. A fábrica mesmo só foi montada aqui no Brasil em 1945.
Atualmente a Caloi é administrada pela família Musa desde 1999. A Empresa recentemente precisou passar por uma reestruturação após das mais de 20 anos de prejuízo e a empresa voltou a ser rentável em 2009.
Nos últimos anos a Caloi iniciou um programa de investimentos para modernização industrial, que estimava o desembolso de 30 milhões de reais, para conseguir produzir 1 milhão de bikes por ano.

domingo, 18 de agosto de 2013

Brasil Olímpico

dom, 18/08/13
por Coach |
Imagens da piscina do Clube Álvares Cabral que sediou neste final de semana o Campeonato Capixaba de Categorias e será palco do Sudeste Mirim e Petiz de 18 a 20 de outubro e do Campeonato Brasileiro Infantil de Verão, Troféu Maurício Beckenn de 13 a 16 de novembro.
Deus nos acuda!

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

formado por e-mail e outras curiosidades

Ecomotion/Pro começou com 32 equipes, entre brasileiros e estrangeiros, e equipe campeã deve completar os mais de 620 km de prova até sexta-feira

 A equipe mais antiga é a QuasarLontra







Nesta semana, a Costa do Cacau, região Sul da Bahia, recebe a 10ª edição do Ecomotion/Pro, principal corrida de aventura das Américas. Por aqui, disputam o prêmio atletas de 21 a 49 anos, divididos em 32 quartetos. Alguns times foram criadas há uma década e mantêm a mesma formação há alguns anos. Mas teve gente que se conheceu às vésperas da prova.
"Só conhecíamos o Pedro e encontramos o Adriano no aeroporto", fala Larissa Schneider, filha de Rosemeri e Valmir, que completam a equipe Papaventuras, de Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul. Larissa participa da organização e tenta acompanhar os pais na prova baiana.
A equipe que existe há mais tempo é a QuasarLontra Kailash. Segundo Shubi Guimarães, uma das diretoras do Ecomotion/Pro, eram dois times em 1999 e eles se fundiram em 2000. E também é o time com a mesma formação há mais tempo, quatro anos.
"A equipe tem se dar bem de cara, se não acaba na primeira corrida. E, no nosso caso, acho que temos muita coisa em comum que nos mantém unidos. Somos muito competitivos, gostamos disso. E também somos muito teimosos", afirma Tessa Roorda, da QuasarLontra.
Entretanto, isso é uma exceção. Diversas equipes mudam um ou mais integrantes de um ano para o outro. A atual campeã e líder da prova até agora, Columbia Vidaraid, tem um novato. Marco Amselem compete pela primeira vez com o quarteto.
Ainda entre os primeiros colocados, o time de Brasília, a BMS, também tem gente nova, que chegou à equipe depois de uma caça pelo quarto integrante por e-mail. "Já é uma vitória largar na prova. A gente tinha uma equipe redondinha, mas um dos garotos quebrou o braço agora no meio de julho. Depois de uma semana arrumamos outro e ele teve uma infecção. Chamamos outro, mas era muito cru e ia dar mais trabalho para a gente em uma prova tão longa e sem apoio. A gente disparou e-mail e respondeu um inglês, o Nick, e ele é super bom e corre há muitos anos. A gente caiu para cima", conta Camila Nicolau, capitã da BMS.
Equipe Columbia lidera a prova e conta com um novato. Marco Amselem chegou ao quarteto nesta competição. Foto: DIVULGACAO/REPRODUÇÃO
1/10
No quarto dia de Ecomotion/Pro, a convivência da equipe de Brasília com Nick Gracie está aprovada. "Ele é demais e trouxe muita coisa para a equipe. Ele também é capitão e sabe como coordenar uma equipe, o que é muito difícil em uma prova como essa", comenta Camila. O inglês também se sente à vontade. "Fui muito bem recebido. Eu sou o papai da equipe", fala Nick, que tem 41 anos e é pai se três filhos.
A BMS comemora o desempenho até aqui - a corrida teve a largada no domingo às 11h, e a previsão é que o campeão complete o percurso na quinta-feira à noite ou na madrugada de sexta. Em momentos da prova eles ficaram à frente da Segate, atual campeã mundial e líder do ranking, que também tem estreante na corrida na Bahia.
"A gente nem imaginava dar trabalho para a campeã mundial. Isso já valeu a corrida. Mas agora a gente quer buscar os espanhois", diz Guilherme Pahl ao cruzar com a reportagem do iG já na parte final da prova.
Turismo e diversão 
A prova conta com diversos times estrangeiros, como a Team China, formada por quatro chineses. A corrida de aventura também é uma forma de fazer turismo. "Já vimos várias paisagens e é um lugar muito bonito. Estou adorando", disse Sophie Hart ainda no segundo ponto de checagem da corrida, no domingo, depois de uma etapa de trekking pela praia e pela costa em Itacaré (as equipes têm que definir seus caminhos com a orientação de mapas e bússolas e passar por 45 pontos de checagem em uma ordem pré-definida até a chegada).
"Por alguns momentos dá para parar e olhar a paisagem. Gostei de ver as árvores de cacau e passamos em um algum que tinha cheiro de chocolate quente", afirma Trevor Voyce, outro atleta da Segate em um ponto de checagem perto do topo da Serra Bonita, depois da metade do percurso.
Osbaka completa a primeira etapa de canoagem da prova. Essa é a única equipe só de nordestinos
A regra da prova exigia que os quartetos tivessem ao menos um integrante do sexo oposto. A equipe francesa Issy Triathlon veio para a competição ignorando isso, apenas para conhecer o local e tentar cruzar a linha de chegada. "Eles até poderiam ter procurado uma garota, mas não quiseram. Foi uma viagem de amigos e família", explica Marie Lepors, namorada de Stephane Logerot, um dos integrantes. Ela conta que o irmão Guillaume e Gweanel trouxeram esposa e filhos e já viajaram duas semanas pelo Estado. Marie e Stephane vieram às vésperas da prova. Porém, as coisas não estão muito simples para eles. O namorado de Marie, depois de quatro dias de prova, já se sentia muito mal e estava com muitas dores nos pés e desistiu. A equipe seguiu para tentar cruzar a linha de chegada.
Correndo ao lado de casa 
O Ecomotion/Pro tem apenas uma equipe inteira formada por nordestinos. É a Oskaba, de Alagoas. Apesar de serem de perto, não levam nenhuma vantagem. "Já tinha feito provas na Bahia, mas não conhecíamos nada do percurso", comenta Edson Júnior. E a prova não foi fácil para eles. Logo no primeiro trekking, Ana Sofia de Lima foi derrubada por uma onda na costeira e quase se afogou, apesar do colete salva-vidas. Todos ficaram por três horas em cima de uma pedra, esperando a maré baixar para poder seguir. "É uma prova com requintes de crueldade", brinca Edson.
Mesmo com o sofrimento e sustos, ninguém, seja equipe jovem ou veterano, pensa em parar. "Nos fizemos um juramento antes da prova: se alguém desistir, vai ter porrada", garante Sofia.

Laboratório que analisou amostras da santa-cruzense Sabine Heitling é suspenso pela Wada

Exame feito pelo Ladetec, no Rio de Janeiro, acusou suspeita de doping em urina da santa-cruzense.
Foi com base nas amostras de urina analisadas por este laboratório carioca que a santa-cruzense Sabine Heitling, atleta da Seleção Brasileira e da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), foi suspensa preventivamente por 30 dias pela Confederação Brasileira de Atletismo (Cbat) no mês passado. A alegação? O exame de Sabine teria acusado supostamente “a presença da substância proibida Metilhexaneamina (Estimulante - S6)”, caracterizando doping.

"É lamentável. Ridículo. Vergonhoso. Como podem os exames realizados num local que tem a sua credibilidade posta a prova pela segunda vez em menos de 12 meses condenar as carreiras de atletas limpos como a Sabine?", indaga o professor Jorge Peçanha. Treinador de Sabine, dofilho, Fabiano Peçanha, e responsável pelo projeto de Atletismo da Unisc, Jorge afirmou que o fato vai ajudar a embasar a defesa da jovem, que já recorreu da decisão proferida pela Cbat. "Nosso advogado já está a par do caso e estudando a melhor maneira de como proceder", explicou.
O ciclista da Movistar, Nairo Quintana, foi recebido como herói na Colômbia após ter conseguido a segunda colocação na maior corrida de ciclismo do mundo.
Nairo
O colombiano só retornou ao seu país agora, quase um mês após o seu grande feito. O ciclista foi recebido por milhares de pessoas e foi em um ônibus aberto entre o aeroporto e o palácio presidencial.
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, deu para o ciclista a Cruz de Boyacá. Um prêmio por “serviço prestados a Colômbia”.
A Colômbia atualmente é um celeiro de grandes ciclistas e o presidente do país afirmou que eles estão investindo ainda mais na formação de novos talentos.
É isso daí… Já que aqui no Brasil nosso esporte é visto como lixo… Em nosso vizinho, os caras estão VOANDO!!!













### Revista Veja ensina como fazer uma reportagem "provando" que os veículos de quatro rodas são o meio de transporte menos perigoso do trânsito. Siga a metodologia:

(1) Junte bicicletas e pedestres em um único grupo (assim, os dois somados chegam a 25% dos mortos)

(2) Faça a contagem certa dos acidentes com motos (40% - aqui não precisa forçar a barra, pois as motos são as mais perigosas mesmo)

(3) Nos veículos de quatro rodas, separe motoristas e passageiros (fazendo isso, ao invés de 35%, você fica com um grupo de 18% e outro de 17%)

(4) O MAIS IMPORTANTE: não diga que a maior parte dos 65% mortos nas motos, bicicletas e a pé foram assassinados em colisões provocadas pelos próprios carros.


Para não dizer que não falei das flores, pelo menos nas figuras eles colocaram os carros como os causadores dos acidentes
.
O trânsito do Recife não é seguro. Nem para o ciclista nem para ninguém. O problema da ênfase (às vezes exarcebada) no discurso da “insegurança”, defendem arquitetos, engenheiros e cicloativistas, é que ele muitas vezes vem atrelado ao da necessidade das ciclovias como solução primordial e, por vezes, condição essencial à adoção da bicicleta como meio de transporte.
Não que as ciclovias não sejam importantes em determinadas situações, não é isso. A questão é que ela não é a única solução. E pensar na ciclovia (que é mais cara) como investimento sem o qual o tráfego de bicicletas poderia ser encarado como um trasporte perigoso, significa atrasar a implementação da bicicleta como política de mobilidade, desconsiderar a possibilidade de convívio harmônico entre transportes motorizados e não-motorizados e deixar de lado, mais uma vez, ciclistas “invisíveis”, de classe sócio econômica baixa.
Ao contrário das ciclorrotas e das ciclofaixas, as ciclovias demandam barreiras físicas. Autor do blog Equilíbrio em duas rodas e professor da disciplina estudos da bicicleta, que começará a ser ministrada no próximo semestre na graduação de engenharia mecânica da Universidade Federal de Pernambuco, Fábio Magnani, acredita que as ciclovias têm vantagens e desvantagens. Na opinião dele, elas servem para proteger crianças e idosos, dão uma opção de lazer mais seguro e atraem pessoas que temem andar de bicicleta nas ruas e avenidas. Mas, lembra Fábio, alguns estudiosos defendem que onde há ciclovia, os motoristas acabam achando que bicicletas não podem trafegar na rua, o que é garantido por lei no Brasil.
As ciclovias, além do citado por Fábio Magnani, também podem ser muito úteis em casos de vias com trânsito rápido, caso de grandes avenidas e viadutos. Mas elas precisam ser vistas como mais uma e não a única opção. Sem contar que não há dados inquestionáveis que mostrem que os acidentes com os ciclistas se dão ao longo da via. Pelo contrário. Segundo o professor da UFPE e o arquiteto e ex-presidente da Empresa de Urbanização do Recife César Barros, a maior parte dos acidentes ocorre nos cruzamentos à direita, onde não é possível haver ciclovia.
“Dois pontos são importantes. Primeiro: as vias devem ser compartilhadas. Segundo: é preciso reduzir a velocidade dos carros para garantir a segurança de pedestres e ciclistas. Em todo lugar do mundo, se faz compartilhamento de via”, afirmou Milton Botler. O Plano de Mobilidade do Recife está tramitando na Câmara de Vereadores, na fase do relatório. “No plano, vamos apontar quais as ações dos modais que a gente quer implementar na cidade e vamos estabelecer metas e prazos”, disse o presidente da Comissão de Mobilidade, Gilberto Alves. Depois de aprovado, ele precisa ser regulamentado pelo poder executivo. Cabe à população acompanhar e cobrar.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

A saga de Poliana até a quebra de um recorde histórico
E caiu um recorde histórico da natação feminina brasileira! Há 12 anos, em 2001, Nayara Ribeiro estabelecia a nova marca sul-americana nos 1500m livre durante o Campeonato Mundial de Fukuoka: 16min32s18. Desde então, nenhuma brasileira conseguiu superar a marca, que virou recorde nacional depois que a chilena Kristel Kobrich superou o tempo de Nayara em 2004. Quem mais se aproximou da marca em todos esses anos foi Poliana Okimoto. E hoje, ela finalmente conseguiu derrubar esse longo recorde.

Na final dos 1500m livre do Troféu José Finkel, competição que teve início hoje pela manhã no Corinthians, Poliana Okimoto fez uma prova excepcional. Ela não teve dificuldades com suas adversárias, abrindo uma gigantesca vantagem logo no primeiro terço da prova. Sem rivais para se preocupar sua única meta seria bater o recorde nacional que durava 12 anos.
Poliana Okimoto celebra a quebra do recorde nacional nos 1500m livre
E mesmo sem acreditar que isso seria possível, ela conseguiu. Nadou para 16min26s90. “Estou muito feliz pela quebra do recorde, mas sinceramente não esperava esse resultado. Venho de um Campeonato Mundial e tive muitos compromissos fora da piscina nas últimas semanas. Além disso, essa piscina é pesada e tive um princípio de torcicolo no fim de semana, mas graças ao meu fisioterapeuta melhorei”, disse a campeã mundial de águas abertas ao SporTV.
Poliana ainda continuará dando prioridade para as provas em águas abertas, mas não vai abandonar os eventos de piscina. “Se treinar mais especificadamente, acho que dá pra melhorar meu tempo nos 1500m livre. É uma prova difícil, mas para mim é como se fosse um tiro de 100 metros”, finaliza a fundista que nadará ainda os 400m e 800m livre no Troféu José Finkel.
Poliana durante os 1500m livre .
Poliana já havia chegado muito perto do recorde de Nayara, no Troféu Maria Lenk em abril deste ano, quando ficou a pouco mais de meio segundo da marca. Para destacar a importância histórica da performance de Poliana de hoje, é preciso retornar ao ano de 1989: foi quando Patricia Amorim, uma das maiores nadadores do país, ex-presidente do Flamengo entre 2010 e 2012, anotou 16min59s85. Nos 12 anos segunites, nenhuma brasileira abaixou aquele tempo. Isso acontecia, em parte, porque a prova não era disputada em Campeonatos Brasileiros na época. O recorde sul-americano de 16min50s88 era da argentina Alicia Barrancos, de 1994.
Em 2001, a prova foi disputada pela primeira vez em Campeonato Mundial, e a partir de então as atletas passaram a competir a prova com mais frequência. Nayara Ribeiro foi a representante brasileira. Ela passava por grande fase e havia superado o recorde sul-americano dos 800m livre naquele ano. Curiosamente, nunca havia nadado os 1500m livre em uma competição oficial no Brasil, simplesmente porque não existia no programa. Pois no Mundial de Fukuoka, nadou para 16min32s18, destruiu os recordes brasileiro e sul-americano e se tornou a primeira brasileira a disputar uma final mundial na natação.
Nayara Ribeiro, no Mundial de Fukuoka, em 2001: recordista brasileira dos 1500m livre por 12 anos ;.
O tempo durou como recorde sul-americano até 2004, quando foi quebrado pela chilena Kristel Kobrich. Esta pode ser considerada a maior nadadora da história da prova da América do Sul, com dois quartos lugares em mundiais e ainda abaixando seu tempo até hoje, tendo batido seu recorde pela última vez no Mundial de Barcelona, há duas semanas, com um impressionante 15min54s30.
Enquanto isso, o recorde brasileiro ficou estagnado. Para se ter uma ideia da superioridade da marca de Nayara em relação a suas compatriotas, uma brasileira só foi abaixar de 17 minutos em 2008. Ana Marcela Cunha na ocasião fez 16min51s34, 19 segundos acima do tempo de Nayara de sete anos antes. Em 2009, na época dos trajes tecnológicos, Poliana ficou a três segundos da marca de Nayara. Em 2010, mesmo com a proibição dos trajes, Poliana melhorou ainda mais e se aproximou mais do recorde: pouco menos de dois segundos acima, com 16min33s96. Demorou três anos para ela melhorar seu tempo, no Maria Lenk em abril deste ano, chegando mais perto do que nunca: 16min32s85 – 67 centésimos acima do recorde.
Hoje, Poliana fez história. A última vez que o Troféu José Finkel foi realizado no Corinthians havia sido em 2008. Naquela ocasião, Poliana venceu os 1500m, mas foi desclassificada por ter se movimentado na saída. Imaginem nadar 1500 metros para ser avisada no final que foi desclassificada? Pode ser que aquela prova tenha vindo na sua cabeça hoje. Superação é a palavra de ordem para Poliana este ano: após a frustração na prova de águas abertas nas Olimpíadas de Londres, no ano passado, deu a volta por cima e saiu com três medalhas do Mundial de Barcelona. Hoje, mesmo sem preparo específico, superou um recorde histórico. No alto de seus 30 anos, estamos vendo a melhor Poliana de todos os tempos.

Com 59 montanhas de 6.000m nos Andes, alpinista quebra recorde

Argentino radicado no Brasil, Maximo Kausch bate marca do suíço Michael Siegenthaler, que tinha 58 no currículo: 'Eu só pensava em como descer'

Com uma moto, uma mochila carregada de suprimentos e equipamentos, e muita coragem, além do auxílio de alguns companheiros em determinadas ocasiões, o argentino radicado no Brasil Maximo Kausch tornou-se, nesta terça-feira, o alpinista com mais montanhas de mais de 6.000m escaladas na Cordilheira dos Andes, ao chegar ao topo do Coropuna Oeste, com 6.425m, e do Coropuna Norte, com 6.407m, ambas perto de Arequipa, no Peru.
Alpinismo Maximo Kausch (Foto: Arquivo Pessoal)Alpinista Maximo Kausch bate recorde nos Andes.
Com o feito, ele chegou a 59 e bateu o suíço Michael Siegenthaler, que tinha 58 no currículo (na ocasião em que fez seu projeto, o europeu subiu 60 montanhas, mas duas não tinham mais de 6.000m). O atleta de 32 anos conta que, na hora em que chegou ao topo da última montanha e bateu o recorde, só pensava em como descer. A comemoração aconteceu mais tarde.
- Olha, na hora, especialmente nessa última, o recorde foi a úlitma coisa na minha cabeça. Eu só pensava em como descer, pois tinha neve até a cintura. Tive que fazer cume no Coropuna Norte, que deve ter duas ou três ascensões, para descer a crista oeste dele. Caso contrário, teria que passar a noite lá. O "uau bati o recorde" só veio no dia seguinte quando estava descendo e olhei para trás
Alpinismo Maximo Kausch (Foto: Arquivo Pessoal)Kausch mostra uma das montanhas escaladas no Peru.
A previsão inicial de Maximo Kausch era alcançar o feito no dia 20 de maio, contudo, houve problemas, como quando sua moto foi danificada. O atleta realiza um ambicioso projeto chamado "117 gigantes", que consiste em escalar todas as 117 montanhas da Cordilheira dos Andes, na América do Sul (o projeto se chamava "118 gigantes", mas Maximo verificou que uma das montanhas escaladas tinha menos de 6.000m). Ou seja, ainda faltam 58 para que ele chegue ao seu objetivo final. Além da marca do suíço Siegenthaler, o alpinista espera tornar-se a pessoa com mais montanhas extremas (de mais de 5.500m) no currículo, em todo o planeta.
Comitê estima gasto de R$ 3 bilhões com itens para Olimpíadas de 2016

Cabides, mesas, colchões, tapa-olhos e até cavalos estão na lista dos
mais de 30 milhões de objetos necessários para montar os Jogos do Brasil

Projeção do Parque Olímpico do Rio de Janeiro em 2016 (Foto: Divulgação)
Projeção do Parque Olímpico do Rio de Janeiro em
2016.
A magia de uma Olimpíada apaixona muita gente, mas quem assiste aos jogos, nem sempre imagina a infinidade de detalhes envolvidos na preparação de um evento como esse. Além de obras e melhorias das instalações, ainda é preciso distribuir itens como mesas e camas, no caso da vila olímpica, além do material necessário para a realização das provas. Segundo Fernando Cotrim, diretor de suprimentos do Comitê Rio 2016, a quantidade pode assustar.
- A própria quantidade de itens é um número assombroso. A gente vai comprar mais de 30 milhões - disse Cotrim.
A três anos do início das Olimpíadas do Rio de Janeiro, o setor de suprimentos do Comitê Organizador tem muito trabalho. Os funcionários já iniciaram a pesquisa para a compra dos materiais que serão utilizados durante os Jogos como, por exemplo, 60 mil cabides, 8.400 petecas e até o aluguel de 40 cavalos para as provas de pentatlo moderno. O gasto será de cerca de R$ 3 bilhões em objetos. Alguns servirão para montar os apartamentos da Vila Olímpica, enquanto outros serão usados nas provas.
 - Todas as compras vão ser feitas em processo de concorrência, seja ele para patrocínio ou para compra através de desembolso de dinheiro do Comitê organizador - disse o diretor.
Esses itens, alguns deles inusitados, só começam a chegar em 2015, um ano antes das competições, mas o planejamento precisa acontecer desde já. Isso porque ainda é preciso encontrar espaço para guardar todos os objetos.
- Em Londres, eles tinham quase 100 mil metros quadrados de armazéns. Então a gente está tentando otimizar um pouco mais porque o metro quadrado do Rio de Janeiro não está barato no momento.
Serão pelo menos 15 mil viagens para a entrega dos materiais. Com essa quantidade de quilômetros rodados, seria possível dar 33 voltas ao mundo, mas o que importa mesmo é o que será feito desses objetos. Cotrim afirma que nenhuma compra é realizada sem um futuro determinado.
- Quando você começa a planejar a aquisição de material você já pensa onde vai terminar porque na decisão de concorrência você vai definir se você vai alugar, comprar, se vai ser permuta, se é doação. Tudo é pensado antes, então no momento em que acabam os jogos todos os materiais já tem um destino certo.
Fernando Cotrim, diretor de suprimentos do Comitê Rio 2016 (Foto: Reprodução SporTV)Fernando Cotrim, diretor de suprimentos do Comitê Rio 2016.