Fabíola Molina foca no Troféu José Finkel para ter chances de ir a Londres
Nadadora do Minas deu entrevista nesta segunda-feira para comentar o caso de doping no qual se envolveu e agradeceu apoio da família e de amigos
Nadadora Fabíola Molina durante coletiva no Minas
A simpatia e o sorriso, marcas registradas da nadadora Fabíola Molina, do Minas, deram lugar ao semblante sério e à voz embargada nesta segunda-feira. Flagrada em exame antidoping e desclassificada do Mundial de Xangai, que será disputado em julho, a atleta definiu a situação como “chocante”. Para superar a perda do índice que tinha conquistado para as Olimpíadas de Londres, em 2012, Fabíola se apoia em sua fé, amigos e familiares, e aposta suas fichas em outras competições- Foi um choque, sim, um acidente que aconteceu. Tanta experiência e acontece isso. São coisas que não esperamos na vida. Mas, por outro lado, estou recebendo muitos telefonemas. Tenho uma fé muito grande, apoio da minha família, dos meus amigos e até das pessoas que encontro na rua. Tem um lado bom nisso. Agora vou poder me focar nos Jogos Militares, no Rio, o (Troféu José) Finkel, o Pan (de Guadalajara). Isso vai ser bom também.
Fabíola afirma que está com a consciência tranquila pois, quando realizou o exame de antidoping que acusou a presença de Metilhexanamina, não disputava título ou buscava índice para outra competição.
- Não tive intenção nenhuma de trapacear, porque quando se fala em doping é isso, é querer tirar vantagem ao usar uma substância ilegal. Na ocasião não era uma competição, não era uma seletiva. Não valia medalha nem nada, nenhum índice, até porque eu já tinha.
A primeira chance para Fabíola Molina recuperar o índice para as Olimpíadas de Londres será no Troféu José Finkel, em agosto. No fim do ano, a nadadora, especialista nos 100m costas, também poderá obter a marca no Brasil Open.
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