Farmácia tenta na Justiça cópias de processo e laudo do caso Cielo
Advogada e representante da farmácia Anna Terra, Rosely Pozzi diz que CBDA ignorou pedido do estabelecimento para ter acesso aos documentos
Farmácia aciona Justiça para ter acesso a processo
A Farmácia Anna Terra solicitou judicialmente a entrega de cópias do processo que tramitou na Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), assim como de laudo do laboratório Ladetec, referentes ao caso de doping do nadador Cesar Cielo. Apontada como responsável por erro na manipulação de cápsulas de suplemento alimentar do atleta, a empresa quer ter acesso aos documentos para tomar novas medidas judiciais em sua defesa.Advogada do estabelecimento, Rosely Pozzi revelou que tomou a providência após ter o pedido de acesso ao processo, feito no início de julho, ignorado pela CBDA. Segundo a representante, o Latedec respondeu prontamente, mas não pôde fornecer as informações, já que apenas o solicitante dos testes pode receber os resultados.
- A CBDA nos ignorou, não deu resposta e nunca nos procurou para fazer qualquer contato. O Latedec nos respondeu gentilmente pedindo desculpas, pois só poderia encaminhar a cópia ao solicitante. Isso não aconteceu por parte da CBDA. Até agora, só temos informações através da mídia, mas nada oficial - disse, por telefone, ao GLOBOESPORTE.COM.
Defesa de Cielo argumentou erro na manipulação
das cápsulas na farmácia.
Como a farmácia nega que tenha assumido erro no episódio, o acesso ao processo e ao laudo é essencial para que se monte uma estratégia de defesa. Segundo Rosely, a empresa sofreu perdas consideráveis desde que foi exposta publicamente.das cápsulas na farmácia.
- Precisamos ter acesso ao documento para verificar as ações concretas e tomar as providências em defesa da Anna Terra, contra quem quer que seja. A notícia difamatória sempre traz transtornos de ordem emocional e contra a idoneidade do estabelecimento.
Cesar Cielo, Nicholas Santos, Henrique Barbosa e Vinícius Waked foram julgados pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) no dia 21 de julho. Com a justificativa de que houve contaminação durante a manipulação de um suplemento alimentar na fabricação das cápsulas – argumento aceito pela entidade-, os três primeiros sofreram apenas uma advertência. Como era reincidente, Waked foi suspenso por um ano.
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