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Única brasileira do triatlo em Londres, Pâmella Oliveira tenta nova surpresa

Capixaba repete projeção feita para o Pan de Guadalajara, quando mirou um lugar entre as 10 melhores, mas se superou e acabou com o bronze

Capixaba ficou com a medalha de bronze no Pan
Nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, no ano passado, a triatleta Pâmella Oliveira se superou e conquistou a medalha de bronze quando a maioria, inclusive ela própria, considerava improvável. Antes da prova do Pan, disputada sob um "calor infernal" na cidade de Puerto Vallarta, a capixaba esperava alcançar um lugar entre as dez melhores colocadas. Mas surpreendeu, atingindo um pódio com enorme sacrifício, já que cruzou a linha de chegada praticamente sem forças e recebeu atendimento médico imediato.

Às vésperas de sua primeira olimpíada, Pâmella, curiosamente, projeta outro "top ten" para Londres 2012. Mas não é por superstição. A atleta, natural de Vila Velha, no Espírito Santo, faz parte do projeto Rio Maior 2016, pelo qual passou a treinar num centro de excelência em Rio Maior, Portugal, no começo de 2011, visando os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, daqui a quatro anos.
A presença em Londres 2012, portanto, não era a meta inicial. Veio como um prêmio à grande evolução da triatleta nesse um ano e meio na Europa. Mas já que está entre as melhores do mundo, não custa nada sonhar em surpreender novamente.
- Medalha agora é mesmo algo difícil. Mas a realidade é que posso surpreender com um lugar entre as dez primeiras, o que muitos já podem achar que não consigo. Sendo os meus primeiros Jogos é difícil saber o que esperar, mas analisando os competidores, tudo dando certo, conseguiria um "top ten", o que seria o melhor resultado feminino para o Brasil até hoje. É onde estou a mirar - completa Pâmella, já com um leve linguajar dos portugueses.