quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Speedo prepara novo traje tecnológico para 2012


 Acessórios, Speedo
Saiu na imprensa portuguesa:
Novo fato de natação da Speedo lança Petratex para negócios de 70 milhões
Empresa têxtil aposta na inovação e 98% do seu volume de negócios já depende da exportação.
É o segredo mais bem guardado da Petratex: a empresa portuguesa sediada em Paços de Ferreira está a desenvolver o novo fato de natação da Speedo, que vai ser usado pelos atletas nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Uma novidade que o ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, ficou a conhecer na última sexta-feira, dia 5, numa visita privada que fez à linha de produção da Speedo. Antes disso, contudo, o governante teve de assinar um termo de confidencialidade, exigido pela multinacional de desporto.
A têxtil portuguesa envolvida no desenvolvimento e produção dos fatos de natação LZR Racer – utilizados por Michael Phelps nos Olímpicos de Pequim, em que bateu um recorde de oito medalhas de ouro -, foi uma das cinco empresas inovadoras e com grande vertente de exportação visitadas por Álvaro Santos Pereira no parque empresarial de Paços de Ferreira.
Os fatos da Speedo ajudaram a catapultar o nome da Petratex para todo o mundo, tendo até sido eleitos pela revista “Time” como uma das melhores invenções do ano de 2008. Mas essa não é a única inovação pela qual a empresa portuguesa é reconhecida: é o caso da ‘t-shirt’ de monitorização cardíaca Vital Jacket – desenvolvida em parceria com a Universidade de Aveiro -, dos fatos de equitação GPA e de um conjunto de outros produtos técnicos para várias marcas internacionais.
Vendas de 70 milhões em 2011
A inovação e investigação marcam a actividade da empresa_ – e os resultados financeiros premeiam essa aposta. O administrador, Sérgio Neto, revela que a empresa tem “previstas vendas de 70 milhões de euros para este ano e, nos próximos três anos, quer atingir 100 milhões de euros, representando crescimentos anuais de 10% a 15%”. Em 2010, o volume de negócios foi de 60 milhões de euros, sendo que 98% assentou na exportação para vários países.
A unidade industrial em Carvalhosa, onde emprega 450 pessoas, é sobretudo uma unidade de investigação e desenvolvimento, onde criam os protótipos – já a produção das peças é quase toda subcontratada a pequenas unidades nacionais e a outras na Argélia, Marrocos e Egipto. O objectivo é que, num futuro muito próximo, seja exclusivamente “um centro de pesquisa e inovação”, com a produção a ser subcontratada na totalidade, adianta Sérgio Neto. Isto numa altura em que “temos clientes que nos pagam só para o desenvolvimento dos produtos”, adianta.
Um desejo bem acolhido pelo ministro da Economia que prometeu apoio na concretização deste projecto, convidando os responsáveis da empresa para apresentarem ideias – incluindo as necessidade de mudar as regras da formação profissional – junto do seu ministério. Antes da Petratex, Álvaro Santos Pereira ainda visitou outras empresas, como a Escorpião Interiores (pequena unidade de nove trabalhadores) a plataforma In Chain Logistic (investimento belga), a Ibermetais e a Móveis Costa Pereira.

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