sábado, 22 de outubro de 2011

Graciele Herrmann começa mal, mas se recupera e leva prata nos 50m livre

Gaúcha nada em 25s23 e fica com segundo lugar por apenas um centésimo, mas índice para Londres-2012 escapa por três centésimos

 Direto da Guadalajara, México
O diamante nos dentes de Graciele Herrmann voltou a brilhar muito na noite desta sexta-feira no Centro Aquático de Guadalajara. Depois de se classificar com o melhor tempo das eliminatórias dos 50m livre, a brasileira não começou a final tão bem. Mas ela disparou para, na batida, garantir a medalha de prata para o Brasil por apenas um centésimo. O tempo de 25s23 deixou a americana Madison James Kennedy no terceiro lugar. Lara Marie Jackson, também dos Estados Unidos, conquistou o ouro com o novo recorde pan-americano: 25s09. Flavia Delaroli terminou no sexto lugar (25s94).
Graciele Herrmann, 50m livre natação, jogos pan-americanos (Foto: Jefferson Bernardes / Vipcomm) 
Graciele Herrmann comemora a prata dos 50m livre em Guadalajara.
Se a prata veio por causa de um centésimo, a vaga para Londres-2012 escapou por apenas três. A gaúcha de 19 anos voltou a fazer a melhor marca da carreira, sendo cinco centésimos mais rápida do que nas eliminatórias, mas ainda não conseguiu o índice olímpico.
Graciele Herrmann, 50m livre natação, jogos pan-americanos (Foto: AP) 
Graciele destaca os três centésimos que faltam
para a vaga em Londres-2012.
- Fiquei a três centésimos do índice, mas tenho mais competições para bater essa marca. Antes eu estava a 61 centésimos, então está muito bom. Foi quase ouro, quase índice e quase recorde pan-americano. Não posso reclamar. É meu primeiro Pan, e ainda tenho muitos pela frente. Em 2012 podem contar comigo, e em 2016 vou dar muito orgulho para o povo brasileiro - afirmou a nadadora.
Pensando em parar no ano que vem, Flavia Delaroli exalta 'herdeira'
Em meio à euforia pela promessa que surge, a natação do Brasil deve perder em 2012 uma representante. Aos 27 anos, Flavia Delaroli já pensa na aposentadoria para o próximo ano, mas comemora a qualidade da nova safra.
- É isso que a gente tem que ter no Brasil. Ano que vem eu paro de nadar, precisamos de meninas novas, é muito importante. A gente torce pela continuidade para, assim como na natação masculina, sermos uma potência. Essa menina tem um grande tipo físico e tudo para se tornar uma atleta melhor do que eu fui – afirmou Flavia Delaroli, melhor velocista do país.

Nenhum comentário:

Postar um comentário