Primeiro Mundial de flyboard tem representante brasuca no Qatar
Criado pelo francês Franky Zapata, esporte que faz usuários 'voarem' combina jetski e propulsor a jato para promover saltos de até 10m sobre a água
o flyboard .
O campeão francês de jetski Franky Zapata resolveu adicionar mais emoção ao esporte praticado com uma moto aquática e, com a ajuda de um propulsor a jato, criou o flyboard, em 2011. A aceitação foi tão grande que o novo esporte angariou uma legião de praticantes assíduos e acaba de ganhar seu primeiro campeonato mundial. A competição acontece neste final de semana em Doha, no Qatar, e reúne atletas de mais de 20 países. Colecionador de títulos nacionais e internacionais com o jetski em 2009, o catarinense Alessander Lenzi é o representante brasileiro na disputa.Um aparelho com quatro poderosos expressores de água, sendo dois para as mãos e dois para os pés, é acoplado a uma mangueira conectada ao jetski e cria um jato d’água que impulsiona o atleta para uma altura de até 10m. O mecanismo também permite que os praticantes escolham a direção para onde serão lançados. No campeonato desta nova modalidade, o vencedor será aquele que demonstrar mais controle e criatividade nos movimentos durante os saltos. O propulsor possibilita que o atleta caia na água e volte para novos "voos" e sequências de manobras logo em seguida.
O flyboard tem conquistado os amantes de esportes radicais, mas ainda é uma categoria bastante restrita. Além de um jetski com motor de 100 cv de potência, os praticantes precisam desembolsar cerca de 6.600 dólares (R$ 13.400) para adquirir o aparelho capaz de gerar a propulsão. Segundo os adeptos mais fiéis, os custos compensam pela emoção proporcionada pelo novo esporte. Com bastante prática, é possível fazer giros de até 360º e cambalhotas para trás.
O autor da ideia garante que a criação é bastante intuitiva e explica que iniciantes conseguem dominar a máquina após 20 minutos de treino com um instrutor, ou depois de uma hora de treino sozinho. Os expressores que são controlados pelos pés servem para gerar a propulsão necessária para o "voo", enquanto os aparelhos acionados pelas mãos têm a função de garantir a estabilidade e possibilitar o direcionamento dos movimentos.
Praticantes conseguem fazer 'voos' de até 10m com a ajuda dos propulsores .
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