quarta-feira, 24 de outubro de 2012


O que há de pior no caso Lance Armstrong



Na Best Swimming, dois textos destacam o caso Lance Amstrong. O editorial assinado por este blogueiro e a coluna Na Raia do jornalista Plínio Rocha. Ambos trazem interessantes pontos no caso de maior trapaça da história do esporte mundial.
O pior de tudo isso, chega a ser doloroso. O farsante Lance Armstrong entra para a história como um dopado sem nunca ter sido testado positivo em quase 500 testes anti-doping realizados.
Lance Armstrong muito mais do que vencer as sete edições da Volta da França, ele venceu mesmo foi o sistema de controle anti-dopagem do esporte. Sem muito o que comemorar, Armstrong agora vai passar boa parte de sua vida tentando pagar de volta o que as grandes empresas estão a buscar em seu patrimônio.
Não foi ele o único atleta a conseguir ludibriar os sofisticados exames anti-doping. A famosa geração das imensas nadadoras alemãs orientais que dominaram o esporte na década de 70 conseguiram passar para a história “limpas” quando todos nós sabemos que havia um verdadeiro sistema de dopagem implantado naquele país. Mas isso foi há 40 anos!
O caso Lance Armstrong, infelizmente, nos mostra que o sistema de controle é falho, e talvez outros, ou muitos outros estejam aí brilhando no esporte, vencendo títulos, quebrando recordes e todos ajudados por drogas e que jamais seram pegos. É uma realidade, uma triste realidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário