Lesões, quedas e fracassos: confira as maiores decepções em Londres
Entre os dramas dos Jogos, estão Liu Xiang (110m com barreiras), Fabiana Murer (salto com vara), Diego Hypolito (ginástica) e Leandro Guilheiro (judô)
A cada história de glória e superação em Olimpíadas, há sempre outras onde o acaso e o mais imprevisível dos acontecimentos transformam as esperanças em grandes decepções. Muitos dos favoritos ao ouro em Londres deixaram a competição com o brilho ofuscado diante de adversários mais bem preparados ou até mesmo por erros individuais.
Relembre os maiores fracassos nos Jogos de Londres:
Atletismo brasileiro tem o pior desempenho desde Barcelona 1992
Maurren Maggi defendia o título olímpico no salto em distância, mas ficou em 15º lugar pelos 6,37m que alcançou na primeira tentativa – queimou a segunda e fez 6,27m na terceira. Keila Costa e Jonathan Henrique Silva também pararam nas eliminatórias.
No salto em distância, Murer decepciona
Campeã mundial e uma das maiores esperanças de medalhas, a brasileira Fabiana Murer acertou apenas um salto, a 4,50m. Com o sarrafo cinco centímetros mais alto, falhou em duas tentativas. Na terceira e última chance, com o vento desfavorável, desistiu no meio da corrida. No meio da série de passadas, mais uma vez, parou e foi eliminada. A americana Jennifer Suhr ficou com o ouro, com 4,75m, e a cubana Yarisley Silva levou a prata. A rainha da modalidade, a russa Yelena Isinbayeva, dona de 28 recordes mundiais, acertou apenas dois de seis saltos, parou nos 4,70m e teve de se contentar com um bronze.
Um dos favoritos na ginástica, Diego Hypolito sofre queda
Bicampeão mundial em 2005 e 2007, Diego Hypolito decepcionou na sua apresentação de solo na Arena de North Greenwich, em Londres. Assim como em Pequim, ele caiu e ficou fora da briga por medalhas. Logo no início da série, fez um salto com uma altura baixa e sofreu a queda. Visivelmente abalado, ele deixou o ginásio com lágrimas nos olhos. Diego pediu desculpas ao público e culpou apenas a si mesmo pelo fracasso. No treino de pódio antes da estreia, o atleta de Santo André revelou ter sentido dores nos dois pés, mas ainda assim disse ter feito "a melhor série do ano".
Número um do mundo no judô fracassa
Leandro Guilheiro desembarcou em Londres como líder do ranking mundial na categoria meio-médio (até 81kg), mas foi eliminado nas quartas de final e terminou a competição sem medalha pela primeira vez na carreira. Após vencer duas lutas (eliminatórias e oitavas), ele foi superado pelo americano Travis Stevens e deu adeus à disputa pelo ouro. Na repescagem, o judoca foi derrotado pelo japonês Takahiro Nakai e se despediu dos Jogos. O brasileiro é dono de dois bronzes em Olimpíadas como peso-leve (até 73kg), um em Atenas 2004 e outro em Pequim 2008, além de uma prata e um bronze em campeonatos mundiais, na categoria meio-médio. Depois da decepção na capital britânica, ele disse que a sua história não seria apagada e reafirmou os planos de representar o Brasil em 2016.
País de maior tradição no judô, o Japão perdeu o seu reinado em Londres e levou para casa apenas uma medalha de ouro, três pratas e três bronzes, algo surpreendente para a nação que deu origem à modalidade. Em Pequim, os japoneses também conquistaram sete medalhas, mas sendo quatro ouros, uma prata e dois bronzes, o que já foi considerado pouco na época. Desde que a modalidade foi incluída no programa olímpico, em Tóquio 1964 (com exceção da edição de 1968, na Cidade do México, quando o esporte ficou fora das disputas), o Japão subiu ao pódio 72 vezes e já ocupou o lugar mais alto em 36 oportunidades.
Relembre os maiores fracassos nos Jogos de Londres:
Atletismo brasileiro tem o pior desempenho desde Barcelona 1992
Maurren Maggi tentou defender o título olímpico,
mas ficou em 15ª lugar.
O Brasil foi a Londres com 36 atletas que superaram índices mais rígidos do que os exigidos pela IAAF (Federação Internacional de Atletismo) a outros países, mas não conquistou medalhas e só disputou três finais: a do revezamento 4x100m feminino, a do salto em distância, com Mauro Vinícius da Silva (campeão mundial indoor), e a do arremesso de peso, com Geisa Arcanjo. Todos ficaram com o sétimo lugar. Esta é a primeira vez desde os Jogos de Barcelona, em 1992, que o atletismo verde-amarelo volta para casa sem subir ao pódio. Antes da edição espanhola, a delegação não passava em branco desde 1964, em Tóquio.mas ficou em 15ª lugar.
Maurren Maggi defendia o título olímpico no salto em distância, mas ficou em 15º lugar pelos 6,37m que alcançou na primeira tentativa – queimou a segunda e fez 6,27m na terceira. Keila Costa e Jonathan Henrique Silva também pararam nas eliminatórias.
No salto em distância, Murer decepciona
Campeã mundial e uma das maiores esperanças de medalhas, a brasileira Fabiana Murer acertou apenas um salto, a 4,50m. Com o sarrafo cinco centímetros mais alto, falhou em duas tentativas. Na terceira e última chance, com o vento desfavorável, desistiu no meio da corrida. No meio da série de passadas, mais uma vez, parou e foi eliminada. A americana Jennifer Suhr ficou com o ouro, com 4,75m, e a cubana Yarisley Silva levou a prata. A rainha da modalidade, a russa Yelena Isinbayeva, dona de 28 recordes mundiais, acertou apenas dois de seis saltos, parou nos 4,70m e teve de se contentar com um bronze.
Yelena Isinbayeva e Fabiana Murer na disputa do salto com vara em Londres
Campeão olímpico, Liu Xiang tem apresentação frustrante
Campeão olímpico em Atenas, Liu Xiang caiu em
obstáculo dos 110m com barreiras.
Em maio deste ano, ele venceu a prova dos 110m com barreiras da segunda etapa da Diamond League, em Xangai, com a melhor marca do ano: 12s97, superando Jason Richardson (atual campeão mundial) e Aries Merritt (campeão mundial indoor na Turquia). Ouro em Atenas 2004, Liu Xiang repetiu o drama de Pequim, quando uma lesão no tendão de Aquiles o fez abandonar a disputa ainda nas eliminatórias. O chinês tropeçou na primeira barreira, sofreu uma nova lesão e saiu mancando até a linha de chegada. Curiosamente, ele se despediu da pista dando um beijo no último obstáculo e saiu de cadeira de rodas.obstáculo dos 110m com barreiras.
Um dos favoritos na ginástica, Diego Hypolito sofre queda
Bicampeão mundial em 2005 e 2007, Diego Hypolito decepcionou na sua apresentação de solo na Arena de North Greenwich, em Londres. Assim como em Pequim, ele caiu e ficou fora da briga por medalhas. Logo no início da série, fez um salto com uma altura baixa e sofreu a queda. Visivelmente abalado, ele deixou o ginásio com lágrimas nos olhos. Diego pediu desculpas ao público e culpou apenas a si mesmo pelo fracasso. No treino de pódio antes da estreia, o atleta de Santo André revelou ter sentido dores nos dois pés, mas ainda assim disse ter feito "a melhor série do ano".
Assim como em Pequim, Diego Hypolito sofre queda e fica fora da briga por medalha
Espanha e o fiasco no futebol
Espanhóis lamentam a eliminação de seu país
no futebol das Olimpíadas 2012 .
Geração campeã europeia no ano passado e uma das favoritas ao ouro, a Espanha perdeu para o Japão por 1 a 0 na estreia na competição. Otsu fez o único gol da partida aos 33 minutos do primeiro tempo, e os europeus jogaram com menos um desde os 41 da etapa inicial. A Fúria ainda teve sorte e escapou de sofrer uma goleada. O confronto foi disputado no Estádio Hempden Park, em Glasgow, na Escócia, já que a modalidade não é concentrada somente em Londres. Com outra decepcionante atuação, os ibéricos também perderam para Honduras por 1 a 0, desta vez no Estádio St. James Park, em Newcastle. Após o segundo revés, a seleção espanhola foi eliminada na primeira fase, sem uma vitória e sequer um gol marcado.no futebol das Olimpíadas 2012 .
Número um do mundo no judô fracassa
Leandro Guilheiro desembarcou em Londres como líder do ranking mundial na categoria meio-médio (até 81kg), mas foi eliminado nas quartas de final e terminou a competição sem medalha pela primeira vez na carreira. Após vencer duas lutas (eliminatórias e oitavas), ele foi superado pelo americano Travis Stevens e deu adeus à disputa pelo ouro. Na repescagem, o judoca foi derrotado pelo japonês Takahiro Nakai e se despediu dos Jogos. O brasileiro é dono de dois bronzes em Olimpíadas como peso-leve (até 73kg), um em Atenas 2004 e outro em Pequim 2008, além de uma prata e um bronze em campeonatos mundiais, na categoria meio-médio. Depois da decepção na capital britânica, ele disse que a sua história não seria apagada e reafirmou os planos de representar o Brasil em 2016.
Brasileiro Leandro Guilheiro após a eliminação nas Olimpíadas de Londres .
Berço do judô, Japão tem o pior desempenho em OlimpíadasPaís de maior tradição no judô, o Japão perdeu o seu reinado em Londres e levou para casa apenas uma medalha de ouro, três pratas e três bronzes, algo surpreendente para a nação que deu origem à modalidade. Em Pequim, os japoneses também conquistaram sete medalhas, mas sendo quatro ouros, uma prata e dois bronzes, o que já foi considerado pouco na época. Desde que a modalidade foi incluída no programa olímpico, em Tóquio 1964 (com exceção da edição de 1968, na Cidade do México, quando o esporte ficou fora das disputas), o Japão subiu ao pódio 72 vezes e já ocupou o lugar mais alto em 36 oportunidades.
Nenhum comentário:
Postar um comentário