sexta-feira, 30 de julho de 2010

I ENCONTRO FORMATIVO E INFORMATIVO DO GRUPO ROLNAN NATAÇÃO

FAIR PLAY, O QUE É?

Por: Santana Moura

Muito se tem falado sobre esta “bonita” palavra estrangeira não é? Principalmente em épocas de grandes eventos internacionais como a Copa do Mundo de Futebol, Olimpíadas e outras competições esportivas de porte. Até parece que nestas ocasiões vira moda falar em Fair Play, que na verdade é que o espírito esportivo, o jogo limpo, que envolve respeito, solidariedade sentido de equipe e muito mais. De acordo com os estudiosos, é uma atividade que envolve ética e moral. Sua razão de ser não é apenas ou tão somente aparecer para a mídia ou para a plateia. Muito mais que uma regra melhor que seja princípio, pois, assim, será sempre presença, mesmo que os holofotes não estejam presentes. 

Tem espírito esportivo quem apesar de saber que a vitória não virá continua lutando até o fim para completar a tarefa designada. Diz respeito àquele ou aquela que mesmo sem medalhas individuais ajuda seus pares ou o seu time a obter resultados importantes. Lembra alguém que batalha para colocar o nome de seu país na melhor posição possível, dentro de uma competição. Tem a ver com resiliência, superação, despreendimento, abnegação, dedicação, amor. 

São muitos os exemplos de espírito esportivo registrados na história dos esportes, mas um deles ficou gravado, para sempre, em minha mente e coração: o caso Gabriela Andersen, a Suíça que deixou o mundo de queixo caído e lágrimas nos olhos. 

“Nos Jogos Olímpicos de Verão de 1984 realizados em Los Angeles, durante a maratona feminina, ganha pela norte-americana Joan Benoit, Gabriela, completamente desidratada e desorientada pelo esforço no calor, além de estar com uma forte cãibra na perna esquerda, cambaleou nos últimos 200 metros da maratona levando 10 minutos para completá-los até cair desacordada nos braços dos médicos sobre a linha de chegada. Após a prova ela disse aos jornalistas que queria terminar o percurso, pois aquela talvez fosse sua única oportunidade olímpica devido aos seus trinta e nove anos. Ela chegou apenas na 37º colocação entre 44 corredoras, mas foi mais aplaudida que a medalhista de ouro Joan Benoit.” (Fonte: Wikipédia).

No dia 30 de julho de 2010, quando da realização do I Encontro Formativo do Grupo Rolnan Natação, durante a Gincana de Integração, quatro atletas se destacaram pelo fair play, colocado no regulamento da gincana como o ponto mais importante a ser observado.




Com atitudes individuais que repercutiram nos resultados coletivos Erick Santos (o Ferrugem), Rebert Ramos, Mário Duque e Gabriel Barros superaram-se e ajudaram suas equipes a se superarem. Ferrugem sofreu cãibras durante as tarefas na piscina e mesmo com enormes dores completou sua participação para ajudar sua equipe a obter os pontos. Mario Duque correu 100 metros na pista de atletismo com o pé machucado para não desfalcar seu time. Rebert Ramos nadou por ele e por Mario em duas provas, porque este último não podia molhar o curativo do pé (um total de quatro provas). Da mesma forma Gabriel Barros nadou uma prova além da sua no lugar de Mário Duque. A equipe de Mário composta por Gabriel Barros, Rebert Ramos, Lara Moura, Millena Teles e o próprio venceu a Gincana.



Como premio a equipe vencedora recebeu uma missão: arrecadar donativos para uma instituição filantrópica de sua escolha. Dentro de quinze dias os primeiros colocados vão levar os produtos angariados para a instituição escolhida. A equipe composta por João Victor Medeiros, Mª Eduarda Medeiros Erick Santos, Vitória Monteiro e Carlos Beltrão obteve a quarta colocação e recebeu o certificado de Equipe Fair Play, por ter lutado até o fim pelos resultados pretendidos, com disciplina e acolhimento aos seus membros...

Agradecemos aos pais e mães que se fizeram presentes ao evento, bem como aos que de longe torceram por seus filhos. Nossa gratidão aos palestrantes que estiveram conosco neste dia: prof. doutor Edilson Fernandes, prof especialista Jallyson Jader (JAJÁ), Elton Aparício (atleta de Triathlon), Marinalva (Paratleta), Rubens Pedroso (Psicólogo) e Ana Carla Paiva (Psicóloga, especialista e Ms), estes despreendidos profissionais que destinaram parte de seu escasso tempo para contribuir com a formação de nossos atletas.

Parabéns a Rolnan por mais este pioneirismo.

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