domingo, 11 de julho de 2010

NO TÚNEL DO TEMPO COM ARÍCIA -> NOVO QUADRO DO BLOG.


POST 2

Pra você que pensa que o estilo que você nada desde o principio era nadado desse jeito, desculpe, você está enganado. A evolução dos estilos é incrível. E as mudanças, imprevisíveis. Neste post o Nado peito e o Nado Crawl.

*Nado Peito.
Como vocês já sabem o primeiro nado a ter uma prova em olimpíadas, foi o nado peito. O nado “clássico”, como era chamado, foi construído tendo em base os movimentos em que os soldados efetuavam ao atravessar rios carregando roupas e armaduras na cabeça. Por cerca de 300 anos só se utilizava o nado clássico, com certas modificações com o que decorria o tempo, a principio era executado com uma braçada de lado e um movimento de pernas como uma tesoura alternados, os australianos acompanharam bem de perto o nado clássico e uniram a pernada clássica com um movimento de braçadas fora da água, alternando assim pernadas e braçadas. Os nadadores de peito ficavam em baixo da água o máximo de tempo possível, e alguns deles chegavam a desmaiar ao final das provas em conseqüência do bloqueio respiratório durante a prova. Poucos anos depois, as regras mudariam novamente, e o nado peito deveria ser nadado com a cabeça todo tempo fora da água. Atualmente a cabeça pode afundar, mas deve voltar à superfície ao final de cada ciclo de braçada.


*Nado Crawl
Durante o ano de 1906, nas olimpíadas extraordinárias de Atenas os ingleses aperfeiçoaram um novo modo de nadar, em que se tinha um movimento de braço alternado e jogado para frente, com finalidade de diminuir a resistência da água e uma pernada em forma de tesoura na água. Nascia aí o estilo Trudgen, levando o nome do seu criador. Foi quando outro inglês viajando à Austrália observou que os indígenas nadavam com as pernas agitadas no plano vertical à superfície de água, resolvendo assim, incorporar a pernada dos indígenas ao Trudgen. Era agora o Crawl. Outros avanços surgiram como a braçada alongada e a respiração bilateral. Visto que esse novo estilo era mais veloz do que o clássico, passou a ser mais adotado nas provas de estilo livre, deixando um pouco de lado o estilo clássico.

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