segunda-feira, 4 de março de 2013


Exclusivo – O que vem por aí na nova regra do nado peito

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A Best Swimming apresenta com exclusividade todas as propostas que foram submetidas e analizadas pelo Bureau da FINA reunido em fevereiro em Barcelona na Espanha.
As propostas para mudanças de regras para o quadriênio 2014-2017 são várias, mas nenhum item recebeu tantas propostas como o nado de peito. Todas as propostas foram analisadas e discutidas pelo Bureau da FINA que ainda não apresentou a sua decisão final.
Esta decisão do Bureau ainda vai depender de aprovação da Assembléia Geral da FINA que se reúne durante o Mundial de Barcelona em julho. As novas regras, mesmo que aprovadas em julho, só devem entrar em vigor a partir de janeiro de 2014 nas competições FINA.
Entre as diferentes mudanças de regras para o nado peito, o maior número de modificações ficou para a questão da saída do nado, onde diversas infrações tem sido verificadas em atletas utilizando o splash da entrada na água para utilizar inúmeras pernadas de borboleta, movimento que é irregular.
A regra “Terra de Ninguém”, proposta pelo Comitê Técnico da FINA é permitir o uso de múltiplas pernadas pelos atletas nos primeiros 15 metros de prova. Tal modificação, segundo a proposta seria apenas para a saída. Nas viradas, a regra de uma pernada de borboleta é mantida na proposta.
As propostas apresentadas pelos países, todas foram rejeitas pelo Comitê Técnico da FINA. Nada é garantido que as propostas do Comitê ou dos países seja aprovada, tudo vai depender da votação e principalmente do lobby até a Assembléia Geral da entidade.
A tendência, sempre foi, a aprovação das propostas encaminhadas pelo Comitê Técnico da FINA.
Propostas de mudanças de regras no nado peito:
Regra SW 7.1
Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA -
Após a saída, o nadador poderá executar uma braçada completa submersa até as costas e poderá ficar submerso até a linha dos 15 metros. Inúmeras pernadas de borboleta são permitidas até a submersão. Após o início do nado, o ciclo completo deve ser de uma braçada e uma pernada. No último ciclo antes da virada e da chegada uma braçada sem pernada é permitida.
Apresentada pela Dinamarca e USA -
Após a saída e em cada virada, o atleta pode dar uma braçada completa até as costas.
Apresentada pela Suiça -
A pernada de borboleta na saída e viradas é permitida durante a fase da filipina e deslize do atleta. (apenas uma redação diferente da atual regra).
Apresentada pela Suécia -
Uma pernada de borboleta é permitida na saída e viradas antes da primeira pernada de peito.
Apresentado por Zimbawe -
Uma pernada de borboleta é permitida durante a primeira braçada seguida de uma pernada de peito. A cabeça precisa romper a superfície antes que as mãos comecem a parte de recuperação da segunda braçada.
Regra SW 7.2
Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA -
Após cada virada, o nadador pode fazer uma braçada completa até as costas e uma pernada de borboleta pode ser executada enquanto ele estiver submerso. Quando a cabeça romper a superfície, o nadador deve executar uma braçada de peito e uma pernada de peito nesta ordem.
Apresentada pela Dinamarca -
O nadador não pode ficar submerso mais do que 15 metros na saída e a cada virada. Pernadas de borboleta são permitidas até o atleta romper a superfície.
Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA -
Desde o primeiro ciclo de braçada após a saída e a cada virada, o corpo deve se manter na posição ventral. Não é permitdo o rolamento e a posição dorsal em nenhum momento. A exceção é quando o atleta toca a parede quando qualquer posição é permitida desde que ele deixe a parede na posição ventral novamente.
Apresentada pela Bélgica -
A posição do corpo deve ser ventral durante toda a prova. Todos os movimentos devem ser simultâneos e no plano horizontal.
Apresentada pela Dinamarca -
Do início ao fim da prova, a posição do nadador deve ser ventral. O ciclo deve ter uma braçada e uma pernada, nesta ordem. No último ciclo nas viradas e chegadas, é permitido o uso de apenas uma braçada.
Apresentada pela Nova Zelândia -
Do início ao fim da prova, a posição do nadador deve ser ventral. A posição de costas não é permitida em nenhuma parte da prova.
Apresentada pelos Estados Unidos -
Após a saída e a cada virada, uma pernada de borboleta é permitida seguida de uma pernada de peito antes da segunda braçada iniciar a sua fase de recuperação.
Apresentada pelos Estados Unidos -
Desde o início do primeiro cilco até cada virada, o corpo deve estar na posição ventral. A posição de costas não é permitida em nenhuma fase da prova. O ciclo deve ser uma braçada seguida de uma pernada nesta ordem. Todos os movimentos são simultâneos e realizados no plano horizontal sem movimentos alternados.
SW 7.4
Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA -
A cada ciclo, alguma parte da cabeça do nadador deve quebrar a superfície. Todos os movimentos de perna devem ser simultâneos e no plano horizontal sem movimentos alternados.
Apresentada pela Grã-Bretanha -
Durante cada ciclo, alguma parte da cabeça deve romper a superfície. Após a saída e a cada virada, a cabeça precisa romper a superfície antes da fase de recuperação da segunda braçada. Todos os movimentos de pernas devem ser simultâneeos e no plano horizontal sem alternância de movimentos.
Apresentada pelo Zimbawe -
Durante cada ciclo, a cabeça deve romper a superfície, com exceção da saída onde a cabeça deve romper antes do início da fase de recuperação da segunda braçada.
SW 7.5
Apresentada pelo Zimbawe -
Todos os movimentos de pernada devem ser simultâneos no plano horizontal sem alternância de movimentos.
Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA -
Os pés precisam estar voltados para trás na fase propulsiva da pernada. Pernadas alternadas ou movimentos de borboleta não são permitidos, a não ser na fase da saída e virada (neste limitado a uma). Romper a superfície com os pés é permitida desde que não seja após uma pernada de borboleta.
Apresentada pelo Zimbawe -
Os pés precisam estar voltados para trás na fase propulsiva da pernada. Romper a superfície com os pés é permitido desde que não seja após uma pernada de borboleta.
SW 7.6
Apresentada pelo Comitê Técnico da FINA -
A cada virada e na chegada, o toque da parede deve ser feito com ambas as mãos simultâneas e separadas no no nível, abaixo ou acima da água. (foi acrescentada a palavra separadas)
Apresentada pelo Zimbawe -
A cada virada e na chegada o toque deve ser feito com as mãos simultâneas no nível, abaixo ou acima do nível da água. A cabeça tem de romper a superfície durante o último ciclo antes da chegada, a cabeça orecusa estar submersa se o final for com deslize.

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