sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Arena Pernambuco: nove dias de greve
Em Recife, a paralisação é ainda maior. Os trabalhadores estão parados desde o último dia 25 de janeiro. Alegam que merecem melhores condições de trabalho e aumento de salário e do vale alimentação, além de planos de saúde. Os operários comparecem à obra, mas não realizam qualquer tipo de atividade, limitando-se a bater o ponto durante a chegada e na saída do expediente. Nesta quinta, a Justiça do Trabalho de Pernambuco considerou a greve ilegal e ordenou que os operários retornem ao trabalho nesta sexta. O sindicato dos trabalhadores, no entanto, não garante o cumprimento da ordem judicial.
Apesar da preocupação da Fifa, o governo de Pernambuco garante que a paralisação não afetará o cronograma do estádio.
- Não afeta em nada. Em quase 400 dias de obras, essa é a primeira paralisação dessa dimensão. A previsão inicial, visando a Copa do Mundo, era de que o estádio seria entregue em agosto de 2013. Como Pernambuco pleiteou a Copa das Confederações, mudamos o cronograma e o prazo passou a ser abril de 2013. Essa paralisação não comprometeu o cronograma - garantiu o secretário do projeto Copa de 2014 de Pernambuco, Ricardo Leitão.

Ao contrário do governo de Pernambuco, a Odebrecht -empresa responsável pelas obras - admitiu que a paralisação poderá atrasar a conclusão do estádio. Até o momento, 32% das obras foram concluídas. Em março, Recife receberá a visita de Jérôme Valcke.
Outros estádios para a Copa de 2014 também já enfrentaram problemas de greve. Em setembro do ano passado, os trabalhos no Maracanã pararam por 19 dias. No mesmo mês, operário do Mineirão também pararam por cinco dias. A greve, inclusive, coincidiu com uma visita da presidente Dilma Rousseff ao estádio.

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