domingo, 4 de novembro de 2012


Lance Armstrong durante conferência de imprensa da fundação Livestrong
Lance Armstrong durante conferência de imprensa da fundação Livestrong

Agência antidoping não recorrerá da sentença contra Armstrong

A Agência Mundial Antidoping (Wada) anunciou que não vai recorrer da decisão de banir do esporte o ciclista Lance Armstrong e tirar dele sete títulos na Volta da França. A Wada tinha a possibilidade de contestar a decisão da Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada na sigla em inglês), a qual foi referendada pela União Ciclística Internacional (UCI).
"A Wada não tem nenhuma preocupação com todo o processo nem com o peso esmagador das provas", disse o presidente da entidade, John Fahey, através de um comunicado divulgado na sexta-feira.

CICLISTAS DO BRASIL DEFENDEM LANCE

  • Lance Armstrong foi banido do esporte e perdeu seus sete títulos da Volta da França por uso de doping, mas sua imagem continua intacta para os ciclistas brasileiros. Fãs de um dos maiores ícones do esporte mundial veem a punição como ‘caça às bruxas’ porque consideram o doping já disseminado entre os ciclistas de alto rendimento. Por isso, mantêm o apoio ao ídolo e se dizem órfãos.
"Pelo contrário, nossa opinião é de que as ações da Usada têm destacado a necessidade de que atletas estejam disponíveis em todos os casos para fornecerem evidências e ajudarem a livrar o esporte do doping."
"Este caso terminou com uma pena correta e apropriada para o atleta em questão e tem servido como uma revelação para o mundo dos esportes. Portanto, a Usada deve ser aplaudida", disse Fahey.
A Wada, que foi envolvida em uma guerra de palavras com a UCI sobre como lidar com o caso, também pediu à entidade dos ciclistas que divulgue detalhes de sua investigação independente sobre doping generalizado.
O ciclista texano, de 41 anos, sobrevivente de câncer, negou o doping e nunca foi pego em exames, mas foi suspenso depois de decidir não se defender de acusações contra ele.
A Usada afirmou que testes apontaram o uso prolongado de várias substâncias dopantes em Armstrong, como a eritropoietina (EPO), transfusões de sangue, de testosterona, corticosteróides, hormônio de crescimento e agentes mascarantes.
A organização reuniu depoimentos de 11 companheiros de equipe de Armstrong, que também foram investigados pela Usada naquele que foi descrito como o programa de doping mais sofisticado jamais visto no esporte.

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