quinta-feira, 28 de junho de 2012

Natação - Doping


Painel joga duro e suspende todo mundo



Como aqui havia escrito e previsto, o Painel de Doping da CBDA não iria amolecer desta vez. E não deu outra, jogou duro com os três casos positivos apresentados no Troféu Maria Lenk.
O mais grave de todos foi o caso de Glauber Silva, exatamente o atleta classificado para os Jogos Olímpicos de Londres. Glauber testou postivo para altos níveis de testosterona no organismo. Mesmo apresentando laudo de um urologista, o Painel de Doping da CBDA identificou que pelo nível encontrado na urina, a testosterona apresentada foi ingerida de forma exógena. Por conta disso, Glauber foi suspenso por dois anos, pena máxima do Código Anti-Dopagem.
Flávia Delaroli testou positivo para a substância tuaminoheptano no remédio Rinofluimucil que já vem sendo usado pela nadadora há vários anos e reportado pela mesma em testes anteriores. Desta vez, entretanto, Flávia se esqueceu de registrar o uso do remédio e por conta da sua falta foi punida em três meses. A punição poderia ser maior, mas o Painel identificou que não existiu a intenção de doping e sim da falta de cuidado da nadadora.
Pâmela Souza testou postivo para Furosemida, a mesma substância encontrada nos exames dos nadadores do Pro 2016 no ano passado. O Painel identificou que pela quantidade apresentada não houve intenção e/ou possibilidade de mascaramento de qualquer substância. Entretanto, como não foi possível identificar como houve a ingestão da mesma, ela foi punida por seis meses.
Os exames foram feitos no Laboratório Frappier no Canadá e o Painel de Doping comandado pelo Médico Dr. Eduardo de Rose foi realizado ontem no Rio de Janeiro.
Todas estas decisões já foram traduzidas para o inglês e encaminhadas para a FINA que ainda poderá aumentar as penas caso discorde da decisão do Painel da CBDA. Lembrando que em todas as recentes decisões do Painel da CBDA, houve discordância da FINA que sempre apelou por punições maiores.

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