sexta-feira, 17 de junho de 2011

QUANDO O AMOR ATRAPALHA - POR JOÃO REYNALDO (NIKITA).


Quando os compromissos dos atletas passam a sofrer interferência de terceiros, a carreira está em risco. E não é todo técnico que vê com bons olhos a iniciação afetiva. Que o diga o experiente treinador de natação João Reynaldo, o Nikita, que já viu inúmeros casos de nadadoras abandonarem as piscinas por causa da cara metade. Em princípio não vejo problema algum namorar. Mas quando as decisões começam a depender de outra pessoa, atrapalha. Principalmente na hora das competições, comentou o técnico.
Ainda de acordo com Nikita, as meninas são as que mais sofrem influência dos namorados. Ele cita como exemplo Adriana Salazar, que parou de nadar aos 24 anos porque queria casar e ter filhos. Ela disse que já tinha cumprindo sua missão na natação. E pelo pontencial dela ainda tinha muito o que conquistar. As meninas são as mais atingidas. Quando se fala em viagem para competir é uma novela, relembrou.
E Adriana Salazar não foi a única atleta de Nikita a abrir mão da carreira. Maria de Fátima Vieira, a Fatinha, também optou em interromper a trajetória esportiva. Na época o namorado dela não queria. Ela era recordista sul-americana e terminou pedindo desconvocação da Copa Latina e Sul-Americano. Hoje ela está casada com o namorado da época, acrescentou.
Mas não são todos os namorados que implicam com a vida de atleta da parceira. Há àqueles que contribuem positivamente. Fabíola Molina está até nadando. É casada com Diogo Yabe, que também é nadador. Tem também Tatiana Lemos, Flávia Delarolli e outras, completou Nikita.

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